Parasita que se fixa no olho pode ser evitado com boa higiene das lentes de contato

A infecção Acanthamoeba keratitis afeta mais as pessoas que usam de lentes de contato e pesquisadores no Reino Unido confirmaram um aumento no número de casos.

A Acanthamoeba keratitis é uma infecção nos olhos que afeta mais as pessoas que usam de lentes de contato (imagem ilustrativa)

Pesquisadores no Reino Unido confirmaram um aumento no número de casos da Acanthamoeba keratitis, uma infecção nos olhos que afeta mais as pessoas que usam de lentes de contato.

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Os usuários podem evitar a infecção severa ao lavar e secar suas mãos quando manusearem as lentes de contato, armazená-las em solução limpa diariamente ao invés de água ou solução velha e, o tanto quanto possível, evitar usar lentes quando nadar ou tomar banho.

“Acreditamos que a condição é 90% evitável se a exposição à água é evitada e solução para lentes eficaz é utilizada de forma apropriada ou se lentes descartáveis são usadas”, disse o autor sênior do estudo, John Dart da University College London e do Moorfields Eyes Hospital.

Nem todas as soluções para lentes são eficazes, e informações de ingredientes e risco nem sempre estão acessíveis em embalagens de produtos ou sites de fabricantes, frisou Dart.

“A maneira que a solução é formulada pode algumas vezes causar o problema também, mas os usuários não podem descobrir isso facilmente”, disse Dart.

Organismos Acanthamoeba estão presentes no ar, solo, pó e água. Pelo menos a metade da população tem anticorpos que agem contra eles, escreveu a equipe de estudo no Jornal Britânico de Oftalmologia.

A infecção é ainda bastante rara

A Acanthamoeba keratitis é ainda bastante rara. Contudo, o tratamento para a ameba formadora de cisto pode ser difícil, levando a uma infecção crônica que afeta os usuários de lentes de contato por anos.

Os pacientes que foram afetados de forma mais severa no Reino Unido, por exemplo, precisaram de aproximadamente um ano de tratamento, mais de três anos de acompanhamento, dezenas de visitas ao hospital e ficaram com a visão prejudicada após a superação da infecção, cita a equipe de estudo. Alguns deles precisaram de transplantes de córnea.

Para verificar se as infecções estavam aumentando, Dart e seus colegas olharam dados de casos de Acanthamoeba em Moorfields entre 1984 e 2016. O hospital tratou 75% dos casos no sul da Inglaterra e 35% de todos os casos no Reino Unido durante o período, então isso é provavelmente um representativo do que está acontecendo no país.

A equipe também estudou pesquisas preenchidas por usuários de lentes de contato no Departamento de Emergência e Acidentes de Moorfields, incluindo pessoas que tinham a Acanthamoeba keratitis ou outras doenças nos olhos.

A equipe de pesquisa descobriu que o surto existente teve início em 2010, quando a incidência da condição aumentou para cerca de 50 casos por ano. Isso representa um aumento de três vezes se comparado ao período de 2004 a 2009.

Ao olhar para fatores associados à infecção, os pesquisadores descobriram que os usuários de lentes de contato as quais continham o ingrediente Oxipol – cuja fabricante encerrou a produção – tinham um risco cinco vezes maior de contrair a infecção.

Atos vinculados ao risco de infecção

A falta de higiene nas mãos e a prática de atividades aquáticas como natação ou mesmo o banho usando lentes de contato também foram vinculadas ao risco de infecção.

Embora a maioria dos fabricantes testem suas soluções para atividade contra a Acanthamoeba, isso não é obrigatório, e os resultados podem mudar uma vez que os produtos são despachados e armazenados. Em última análise, os consumidores devem fazer as melhores opções de compras possível e praticar boa higiene em casa, disse Dart.

“No geral, os usuários de lentes de contato devem evitar contaminar suas lentes com água da torneira”, frisou. “Utilize uma solução que já está no mercado há algum tempo e reconhecidamente segura”.

Fonte: Japan Today, Agência Reuters
Imagem: Banco de imagens

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Vídeo captura imagem de criatura marinha conhecida como ‘galinha sem cabeça’

Publicado em 27 de outubro de 2018, em Curiosidades

A bizarra criatura do mar foi filmada nas águas frígidas ao largo da Antártida pela primeira vez.

O pepino-do-mar de águas profundas é chamado de Enypniastes eximia, mas foi apelidado de “monstro do mar galinha sem cabeça” e “peixe galinha sem cabeça” pelos cientistas (AusAntarctic)

Uma bizarra criatura do mar conhecida como “galinha sem cabeça” foi filmada nas águas frígidas ao largo da Antártida pela primeira vez.

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Pesquisadores ficaram impressionados após uma câmera submarina ter capturado o pepino-do-mar de águas profundas no Oceano Antártico.

O vídeo foi filmado recentemente ao largo da costa da Antártida Oriental. Essa é a primeira vez que a criatura – a qual tem um corpo transparente – foi filmada ao largo do continente.

Até agora, a criatura havia sido filmada somente em águas mais quentes nas Bahamas.

O pepino-do-mar de águas profundas é chamado de Enypniastes eximia, mas foi apelidado de “monstro do mar galinha sem cabeça” e “peixe galinha sem cabeça” pelos cientistas.

Imagens mostram o pepino-do-mar se movendo ao longo do leito marinho enquanto se alimenta e nada de forma graciosa.

A espécie é o oposto do pepino-do-mar normal porque ela não é inativa e geralmente passa grande parte de seu tempo espreitando a cerca de 50m acima do leito marinho, de acordo com a Extreme Marine.

A espécie foi filmada pela primeira vez em abril de 1984 ao largo das Ilhas Ábaco, nas Bahamas.

Ela pode brilhar para afastar predadores, emitindo luzes de seus pés, pontas dos tentáculos e outros pontos em seu corpo, disse a Extreme Marine.

Além da bioluminescência, ela pode “vomitar” seus órgãos internos para espantar potenciais ameaças.

Veja o vídeo:

Fonte: Mirror
Imagem: AusAntarctic

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