Derretimento de gelo no Everest expõe corpos de alpinistas mortos

Mais de 200 alpinistas perderam a vida no pico desde 1922, quando as primeiras mortes de montanhistas foram registradas no Everest.

Acampamento no Everest, no verão (ilustrativa/banco de imagens)

Operadores de expedição no Monte Everest estão encontrando um número crescente de corpos de alpinistas no pico mais alto do mundo, visto que as temperaturas altas derretem as geleiras e a neve.

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Mais de 200 alpinistas perderam a vida no pico desde 1922, quando as primeiras mortes de montanhistas foram registradas no Everest. Acredita-se que a maioria dos corpos tenha permanecido sob geleiras ou neve.

“Devido ao impacto da mudança climática e aquecimento global, a neve e as geleiras estão derretendo mais rápido e cadáveres estão cada vez mais ficando expostos e encontrados por outros alpinistas”, disse Ang Tshering Sherpa, ex-presidente da Associação de Montanhismo do Nepal, ao CNN.

“Desde 2008 minha própria empresa trouxe para a base sete corpos de alpinistas, alguns remontando a uma expedição britânica dos anos 1970.

“Está ficando pior”

Estudos sugerem que as geleiras na região do Everest estão derretendo e ficando mais finas.

“É uma questão muito séria porque está cada vez mais ficando comum e afeta nossas operações”, disse ao CNN Sobit Kunwar da equipe da Associação Nacional de Guias de Montanha do Nepal.

“A maioria dos corpos encontrados nós trazemos para a cidade, mas aqueles que não podemos trazer fazemos orações para eles e os cobrimos com pedras ou neve”.

Ele lamentou a falta de atenção das autoridades em lidar com os cadáveres encontrados na montanha. “Não temos visto o governo assumir qualquer responsabilidade”, disse ele.

Fonte: CNN

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Saiba o que acontecerá caso o Monte Fuji entre em erupção

Publicado em 23 de março de 2019, em Informações

Se um dos símbolos do Japão, o Monte Fuji, entrar em erupção novamente, os impactos na sociedade são imensos, avaliou e detalhou a equipe do governo.

Monte Fuji no outono (Flickr)

A equipe de análise do governo e do Conselho Central de Gestão de Desastres informou na sexta-feira (22) os impactos caso o Monte Fuji entre em erupção. Explicou sobre os resultados da estimativa da quantidade de cinzas e das faixas de deposição.

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O trabalho de pesquisa tem sido conduzido com base na última e grande erupção do Monte Fuji em 1707, no período Edo, chamada de Hoei Daifunka (宝永大噴火). Durou cerca de 2 semanas, sem lavas, mas produziu uma imensa quantidade de cinzas vulcânicas, provocando uma “chuva” cinzenta em ampla área.

O sopé do monte mais famoso do Japão teve acúmulo de mais de 3 metros, enquanto no centro de Tóquio foi de 1,5cm.

O intervalo da queda de cinzas muda muito dependendo da escala da erupção e da direção do vento. Nessa simulação anunciada foram realizados cálculos baseados na direção do vento e na velocidade do vento do ano passado – 16 a 31 de dezembro –  semelhante à situação na época da Hoei Daifunka.

De acordo com os cálculos da simulação, as faixas de queda de cinzas vulcânicas se estenderão desde a província de Shizuoka até as de Kanagawa, Tóquio e Chiba.

Erupção e queda de cinzas vulcânicas

Vista aérea do Monte Fuji (Pixabay)

Essa análise mostra que Gotenba (Shizuoka) deverá receber uma “chuva” de cinzas, em cerca de 1 a 2cm por hora, sendo que o acúmulo poderá chegar a 1,20 metro de altura.

Em outras localidades os acúmulos previstos são de:

  • 45cm em Hadano (Kanagawa)
  • 20 a 25cm em Odawara (Kanagawa)
  • 10cm em Yokohama (Kanagawa)
  • 4,5cm na Baía de Tóquio
  • 1 a 1,5cm em Shinjuku (Tóquio)
  • 4mm em Narita (Chiba)

De acordo com a simulação há locais com queda ininterrupta e em outros poderá cessar antes dos 15 dias.

Isso poderá causar danos como colapso das edificações nas proximidades do Monte Fuji. Não afetará apenas estradas, ferrovias ou aeroportos em áreas metropolitanas distantes, mas também pode causar queda de energia se chover.

Impactará no fornecimento da água e causará problema no sistema de esgoto, com mais de 2mm de acúmulo.

Com 7 a 8cm de cinzas acumuladas nos telhados, mesmo de um edifício resistente e grande como um ginásio de esportes, poderá sofrer sérios danos.

A explicação está no peso. Quando o acúmulo chega a 10cm o peso por metro quadrado é de aproximadamente 100kg.

O grupo de estudos analisará os impactos específicos que poderão ocorrer de hora em hora e planejar como colocar em prática a ideia básica de medidas, no próximo ano fiscal.

→ Leia também a matéria sobre a linguagem dos alertas das autoridadesmochila de preservação da vida ou kit de emergência. Para ler toque sobre a frase em vermelho.

Fontes: NHK e Nikkei

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