Covid-19 é 10 vezes mais letal que H1N1, diz OMS

A pandemia de H1N1, que se alastrou entre janeiro de 2009 e agosto de 2010, viu mais de 1,6 milhão de casos confirmados, e quase 20 mil mortos.

Mulher de máscara em isolamento (ilustrativa/PM)

A doença Covid-19 causada pelo novo coronavírus provou ser 10 vezes mais letal do que o surto de gripe suína, ou H1N1, que se espalhou pelo mundo há uma década, confirmou a Organização Mundial da Saúde – OMS na segunda-feira (13).

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A pandemia de H1N1, que se alastrou entre janeiro de 2009 e agosto de 2010, viu mais de 1,6 milhão de casos confirmados, resultando nas mortes confirmadas de 18.449 pessoas.

Agora o chefe da OMS Tedro Adhannom Gebreyesus alertou que a pandemia de coronavírus atualmente assolando o planeta ultrapassou em 10 vezes as fatalidades causadas pela cepa H1N1.

Isso ocorre quando o conselho de saúde das Nações Unidas pede aos governos que flexibilizem restrições lentamente, visto que nações como Dinamarca, EUA e Espanha agem para reabrir suas sociedades.

“Podemos dizer apenas o que sabemos, e só podemos agir sobre o que sabemos”, disse ele. “Evidências de vários países estão nos oferecendo uma imagem mais clara sobre esse vírus, como ele se comporta, como detê-lo e como tratá-lo”.

“Sabemos que em alguns países casos estão dobrando a cada 3 ou 4 dias. Entretanto, enquanto a Covid-19 acelera muito rápido ela desacelera muito mais lentamente”.

“Em outras palavras, o caminho para baixo é muito mais lento do que o para cima. Isso significa que medidas devem ser retiradas lentamente e com controle. Não pode ser tudo de uma vez”.

Independentemente dos esforços colocados em curso, a OMS reconheceu “por fim que o desenvolvimento e entrega de uma vacina segura e eficaz serão necessários para deter a transmissão completamente”.

Acredita-se que uma vacina esteja pronta daqui pelo menos 12 a 18 meses.

Fonte: France 24

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Para onde vão milhares de ‘refugiados’ nos internet cafés

Publicado em 14 de abril de 2020, em Sociedade

Depois do decreto de declaração de emergência nas 7 províncias começou o drama dos sem-teto que encontram nos internet cafés o abrigo.

Quarto de hotel simples em Osaka para acomodar os sem-teto da nova era (Sankei)

Não há dados precisos sobre a população de sem-teto que busca diariamente um dos internet cafés dos grandes centros para dormir, chamados de “refugiados” na sociedade nipônica.

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Desde que foi decretada a situação de emergência pelo Primeiro-Ministro, para conter a disseminação do novo coronavírus, tanto na capital quanto em 6 províncias, os refugiados tiveram que começar a desocupar os cafés com mangá e internet.

Esses locais oferecem bar com bebidas não alcoólicas quentes e geladas, além de refeições leves e chuveiro. Por isso, são convenientes e de baixo custo para quem precisa se abrigar.

4 mil em Tóquio

Os dados de 2 anos atrás indicam que somente na capital japonesa são pelo menos 4 mil refugiados nesses locais.

Em Tóquio a governadora pediu aos donos das instalações de lazer que fechassem suas casas a partir de 10 deste mês a 6 de maio. Um homem de 56 anos, trabalhador da construção civil disse para o Huffington Post “sem esse lugar, é o fim”. Ele usa esse estabelecimento em Kabuki-cho, Shinjuku, há 15 anos.

Mas o governo de Tóquio providenciou hotéis gratuitos com total de cerca de 5 mil camas para eles. Informou que se precisar de mais aumentará a verba para conseguir pousada temporária tanto para eles como para os sem-teto que vivem nas ruas.

Providências de Saitama e Osaka

Em Saitama o pedido para fechamento está vigorando desde segunda-feira (13), atingindo 73 desses estabelecimentos. Cerca de 300 sem-teto foram direcionados para o ginásio esportivo da capital homônima da província. Lá podem ficar por 2 semanas. 

Em Osaka não é diferente. A partir de terça-feira (14) os refugiados precisam deixar os internet cafés onde pagam em média 2,5 mil ienes para ficarem 9 horas por noite. O governador conseguiu cerca de 400 camas para acomodá-los em 5 hotéis que atenderam ao seu pedido, com pernoites mais baratos.

Fontes: Chuo Nippo, JNN, Asahi, Sankei e Huffington Post

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