Demanda por viagens aéreas provavelmente não voltará logo aos níveis pré-pandemia

As pessoas estão preocupadas com a economia e segurança e isso significa que as viagens aéreas não voltarão aos níveis pré-pandemia tão cedo.

Passageiro de máscara em poltrona de avião desinfetando as mãos (ilustrativa/PM)

Preocupações econômicas e de segurança significam que a demanda por viagens aéreas provavelmente não vai se recuperar rápido aos níveis vistos antes do surto de coronavírus, disse um órgão da indústria, citando resultados de uma pesquisa recente em 11 nações pelo mundo.

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“A confiança de passageiros sofrerá um golpe duplo mesmo após a pandemia ser contida, atingida por preocupações econômicas pessoais face à ameaçadora recessão sobre receios persistentes em relação à segurança de viagens”, disse Alexande de Juniac, diretor-geral e CEO da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), em um comunicado recente.

“Governos e indústria devem ser rápidos e coordenados com medidas para melhorar a confiança”, disse ele.

Pequisa da IATA

Uma pesquisa da IATA revelou que 60% dos entrevistados anteciparam um retorno às viagens aéreas dentro de 1 a 2 meses de contenção da pandemia de Covid-19 enquanto 40% poderiam esperar de 6 meses ou mais.

Outros 69% poderiam atrasar um retorno à viagem aérea até suas situações financeiras pessoais se estabilizarem.

A pesquisa foi conduzida de 6 a 9 de abril com pessoas que viajaram via aérea nos últimos 9 meses na Austrália, Canadá, Chile, França, Alemanha, Japão, Índia, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos.

“Uma recuperação imediata da queda catastrófica na demanda de passageiros parece improvável”, disse o chefe da IATA. “As pessoas ainda querem viajar. Mas elas estão nos dizendo que querem clareza sobre a situação econômica e provavelmente vão esperar até pelo menos alguns meses após qualquer “tudo liberado” antes de retornarem aos céus”.

A indústria de linhas aéreas vem sendo principalmente afetada pela crise do coronavírus, o que levou muitos países a imporem restrições de viagens e empresas a reduzirem voos.

Demanda global de passageiros caiu mais de 50%

A demanda global de passageiros, medida em receita por passageiro por quilômetro, ou RPK, caiu 52.9% em março ante o ano anterior, de acordo com a IATA.

No Japão, as duas maiores companhias, a All Nippon Airways – ANA e a Japan Airlines – JAL, reportaram prejuízos imensos para o trimestre que se encerrou em 31 de março.

O órgão comercial internacional, que representa cerca de 290 companhias aéreas formando 82% do tráfego aéreo internacional programado, estima que as receitas de companhias aéreas globais cairão em $314 bilhões, ou 55% este ano.

Companhias aéreas na região Ásia Pacífico terão a queda de receitas mais acentuada de $113 bilhões em 2020, disse.

Fonte: Japan Times

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Japão deve eliminar regra de 37,5ºC de febre para teste de coronavírus

Publicado em 7 de maio de 2020, em Sociedade

Ministério da Saúde deve permitir consultas para pessoas com dificuldades de respirar e fadiga.

Mulher de máscara medindo febre (ilustrativa/PM)

O Ministério da Saúde do Japão está determinado a eliminar uma regra a qual exige que as pessoas tenham tido febre com temperatura igual ou superior a 37,5ºC por 4 dias ou mais antes de serem elegíveis para um teste de coronavírus.

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A nova política do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar especificará que as pessoas devem entrar em contato com autoridades imediatamente se elas tiverem dificuldade para respirar ou sentirem cansaço.

O primeiro-ministro Shinzo Abe reconheceu na segunda-feira (4) que os testes do Japão para o vírus têm sido insuficientes pelos padrões internacionais, dizendo que “problemas relacionados com pessoal” dificultaram o uso mais amplo do teste de reação em cadeia da polimerase, o PCR.

O Japão conduziu 187.8 testes PCR para cada 100 mil pessoas, enquanto outras grandes economias realizaram mais de mil, de acordo com um relatório de um painel de especialistas do governo divulgado na segunda-feira.

Muitas pessoas que ficaram gravemente doentes se queixaram que não foram testadas porque elas não atenderam às exigências de ter febre ou que o teste foi realizado muito tarde.

As políticas originais, anunciadas pelo ministério em 17 de fevereiro, eram destinadas a permitir que os idosos e aqueles com sintomas severos, como dificuldades de respirar, recebessem consulta. Mas devido a essa explicação insuficiente, algumas pessoas compreenderam mal que elas não poderiam se consultar até que tivessem tido febre por 4 dias ou mais. Isso levou a atrasos em testes e tratamentos.

De acordo com um esboço das orientações discutidas pelos especialistas do governo na segunda-feira, uma consideração é para “consulta imediata” se uma pessoa apresentar “fortes sintomas” como dificuldade para respirar, fadiga ou febre alta.

As orientações propostas também estabelecem que gestantes, idosos e aqueles com condições de saúde subjacentes como diabetes ou problemas cardíacos, possam receber consulta imediata se tiverem sintomas de gripe “relativamente leves” como febre ou tosse.

Fonte: Asia Nikkei

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