A decisão da administração de Donald Trump de fechar o consulado da China em Houston, no Texas, na quarta-feira (22) ocorreu após anos de coleta de informações do FBI terem mostrado que ele era um local de espionagem chinesa nos EUA e o presidente vinha sendo informado sobre suas atividades desde que tomou posse, disseram autoridades americanas ao NBC News.
Várias autoridades dos EUA disseram que o consulado em Houston vem sendo usado há muito tempo pelo governo chinês para roubar pesquisa médica valiosa e que estava envolvido em tentativas de se infiltrar nas indústrias de petróleo e gás natural.
Atuais e antigos oficiais de cumprimento da lei dos EUA disseram que o consulado é bem reforçado para prevenir vigilância americana e que tem um centro de comunicações de alta tecnologia para coordenar e executar operações de espionagem.
O governo dos EUA ordenou à China na quarta-feira que “interrompesse todas as operações e eventos” no consulado.
Na noite de terça-feira (21), horas antes da notícia sobre o fechamento do consulado ter sido anunciada, vizinhos notaram e registraram imagens de pequenos focos de incêndio em tambores no pátio interno do consulado.
O Departamento de Bombeiros de Houston, que respondeu, disse em uma declaração: “Equipes de contenção não tiveram permissão de acesso dos ocupantes do prédio. De acordo com acordo internacional, o acesso à propriedade pode ser obtido somente com consentimento”.
De acordo com o jornal Times, a China chamou o fechamento de ilegal e prometeu retaliação.
“Os EUA pediram repentinamente que a China fechasse o Consulado-Geral em Houston. Isso foi uma provocação política iniciada unilateralmente pelos EUA contra a China”, disse o representante do Ministério de Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, na quarta-feira.
Fonte: NBC News, Business Insider