Regiões na Espanha proíbem fumo por risco de Covid-19

Galiza e as Ilhas Canárias introduziram proibições de fumo, com outras regiões considerando seguir o exemplo.

Proibição de fumo nas ruas e em locais públicos, como restaurantes e bares em regiões na Espanha (ilustrativa/banco de imagens PM)

A região espanhola de Galiza proibiu efetivamente o fumo em locais públicos por preocupações de que o ato aumenta o risco de transmissão por Covid-19.

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Ela emitiu uma proibição total de fumo nas ruas e em locais públicos, como restaurantes e bares, se o distanciamento social não for possível.

A região no noroeste do país é a primeira a introduzir tal medida, mas as Ilhas Canárias seguiram o exemplo.

A ação ocorre quando a Espanha enfrenta a pior taxa de infecções na Europa Ocidental.

Casos diários aumentaram de menos de 150 em junho para mais de 1,5 mil em agosto. A Espanha registrou 1.690 infecções na contagem diária mais recente, levando o total do país para quase 330 mil.

A proibição de fumo de Galiza foi anunciada em uma coletiva de imprensa na quarta-feira (12) após especialistas terem recomendado a medida ao governo regional.

A medida é apoiada pela pesquisa do ministério da saúde, publicada em julho, que destacou a ligação entre o fumo e a propagação aumentada do coronavírus.

Segundo a pesquisa, o risco foi elevado porque as pessoas projetam gotículas – e potencialmente Covid-19 – quando elas exalam fumaça.

Também disse que fumantes arriscaram infecção de outras maneiras, ao tocar seus cigarros antes de levá-los à boca e ao manusear máscaras quando as tiram e colocam.

A pesquisa também apontou aos efeitos mais amplos do cigarro na saúde. “Foi provado que o uso do tabaco, em qualquer uma de suas formas, piora o curso de doenças respiratórias”.

“Evidência atual indica que fumar está associado a um risco maior de desenvolver uma forma severa de sintomas”, acrescentou.

“Fumar sem limites, com pessoas próximas e sem distanciamento social, representa um alto risco de infecção”, disse na coletiva de imprensa o presidente regional Alberto Núñez Feijóo.

“Sabemos que isso é uma medida impopular para fumantes”, acrescentou Alberto Fernández Villar, membro do comitê clínico que aconselha o governo, de acordo com o jornal El País. “Mas acredito que estamos em uma situação excepcional”.

Ilhas Canárias seguiram o exemplo, outras regiões consideram a proibição

Na quinta-feira (13), as Ilhas Canárias anunciaram uma medida similar e proibiram o fumo ao ar livre onde distanciamento social não pode ser garantido. Entrará em vigor nesta sexta-feira (14) junto com outra ordem que torna obrigatório o uso de máscara em espaços públicos.

Autoridades em áreas incluindo Madri, Andaluzia e Valência também estavam considerando implementar restrições sobre fumo por conta própria.

Fumo e Covid-19 em outras nações

Medidas similares foram impostas em outros lugares, como na África do Sul, onde a venda de tabaco foi proibida no fim de março.

O país justificou a proibição por motivos de saúde baseados em aconselhamento de seus próprios especialistas médicos, assim como da Organização Mundial da Saúde.

E no Reino Unido, uma pesquisa mostrou que mais de 1 milhão de pessoas pararam de fumar desde o início da pandemia de Covid-19 na nação.

Médicos dizem que a probabilidade de fumantes contraírem infecções respiratórias é maior e também são mais prováveis de desenvolverem complicações como pneumonia em um estágio posterior.

Fonte: BBC

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Mais de 100 praias desprovidas de salva-vidas

Publicado em 14 de agosto de 2020, em Sociedade

Por não estarem abertas para temporada há uma centena de praias sem salva-vidas. A Guarda Costeira adverte para os acidentes.

Imagem ilustrativa de estrutura para monitoramento (PxHere)

A rede estatal NHK fez um levantamento sobre as praias sem salva-vidas neste verão, muitas delas fechadas para o lazer, para evitar a disseminação do novo coronavírus.

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Na quinta-feira (13) a rede divulgou que são pelo menos 107 e, sem monitoramento, colocam a vida dos banhistas em risco, pois o resgate pode se atrasar para chegar. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação dos Salva-Vidas do Japão, a entidade está cooperando com 122 das 209 praias do país, o que significa que cerca de 60% não estavam abertas até o final do mês passado. 

Portanto, nessas praias não há nenhuma demarcação dos pontos seguros para nadar, tampouco há primeiros socorros e monitoramento. Por isso, o risco de acidentes é mais alto do que o normal.

Somente no período de 1.º a 10 foram confirmados 57 acidentes, incluindo afogamentos, no país. Comparando com o mesmo período do ano anterior aumentou mais de 40%.

Por isso, a Guarda Costeira recomenda escolher uma praia com salva-vidas. Desfrute desse lazer de verão com segurança.

Fonte: NHK 

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