Gratidão ao Japão é tema de livro publicado por um paranaense

De garimpeiro em MG a decasségui, um paranaense narra a vivência no país dos ancestrais de sua esposa. A bela história se transformou em um livro. Saiba mais sobre o conteúdo da obra.

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O autor da obra Diamantes de Nara, um livro publicado na Amazon, no formato digital, é Rogério Luiz Lenartowicz, natural de Renascença, região sul do Paraná e, atualmente, reside em Maringá.

“Fomos para o Japão pela primeira vez em 1.991, motivados por uma carta convite que recebemos de um familiar, que já estava trabalhando lá. Na época ficamos muito impactados e empolgados. Pois, como narro no livro, atuava em Estrela do Sul-MG, como garimpeiro de diamantes e também como professor de luta em Uberlândia. Na ocasião, para nós, era inimaginável isso acontecer”, exclama o escritor.

“… o Japão se descortinou como uma escola gigantesca”

autor do livro: Rogério Rogério Luiz Lenartowicz

“A princípio, pensamos mais na questão financeira. No entanto aconteceram tantas coisas interessantes, fatos emocionantes, choques, conflitos, risos e lágrimas… tudo de forma tão intensa, que o Japão se descortinou aos nossos olhos como uma ‘escola gigantesca’ e não apenas como um ‘pequeno país’ para onde se vai trabalhar e ganhar dinheiro”, relata Rogério.

Ele que já dava aulas em Minas Gerais como lutador, conta que “visitei escolas de luta no Japão, que influenciaram muito meu caráter, em função da disciplina e dedicação dos praticantes, também cheguei a treinar com alguns brasileiros, mas de forma informal”.

A volta ao Brasil

Ele conta que retornaram definitivamente em 1.998. “Financeiramente, o Japão salvou nossa família do ‘naufrágio econômico’ e, por isso, seremos sempre muito gratos”.

“Com o advento da internet, e o auxílio de um amigo editor aqui de Maringá, entendi ser muito promissor publicar um livro na versão e-book, tanto com relação ao custo menor, quanto pela abrangência maior no mundo todo”, explica.

Rogério divulga o livro junto às comunidades de brasileiros do mundo todo, “pois o considero valoroso, ainda mais neste momento, em que se fala tanto em guerras, muros, corrupção, intolerância e extremismos. O livro ‘Diamantes de Nara’, em contrapartida, promove temas como; família, trabalho, honestidade, amizade, amor e fé. O livro apresenta-se também como um romance, pois evidencia fortemente, a força do amor de um casal de decasséguis, que juntos enfrentam e superam muitas lutas e dificuldades”, revela.

família em Nara e o casal, atualmente, em Maringá-PR

Casal garimpa diamantes em Nara

O autor faz uma analogia dos tempos em que garimpava diamantes em Minas Gerais junto com sua esposa e companheira e o que o casal “garimpou” em Nara, província onde residiu no Japão. Foram mais conquistas do que perdas, fortalecimento do casal e ganhos – tanto financeiros quanto de reforço de valores.

O casal educou os filhos no tempo que esteve no Japão e a filha mais velha já se formou pela UEM-Universidade Estadual de Maringá, além de terem uma netinha.

Ele não tem a intenção de ganhar dinheiro com o livro, apenas divulgar uma história de gratidão ao país do sol nascente, onde garimpou outras preciosidades como os diamantes.

Informações sobre o livro

Para adquiri-lo, basta clicar na imagem no livro e será direcionado para a página da Amazon. Custa R$10,11, o equivalente a cerca de 365 ienes. Para ler o livro é preciso baixar o app Kindle e pode ser usado nos smartphones, tablets e computadores.

O livro tem 299 páginas, em 52 capítulos, que vão desde as dores às alegrias e descobertas, passando pela gratidão e laços de amor entre os povos.  

 

Fotos: cedidas

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Prisão mental da vigorexia. Conheça essa doença

Publicado em 3 de fevereiro de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Entenda sobre a vigorexia, um mal que atinge muitos frequentadores de academias.

a vigorexia não é tão comum nas mulheres quanto nos homens (Wikimedia)

Se você não é marombeiro provavelmente nunca ouviu falar dessa doença. Se é marombado, pode ser que já saiba do assunto. O termo vigorexia foi cunhado pelo psiquiatra americano Harrison Pope, da Faculdade de Medicina de Harvard – Estados Unidos. Ele foi o primeiro a estudar o transtorno, nos anos 90.

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Segundo pesquisas, o vigoréxico é em geral jovem, na faixa dos 20 anos. Atinge homens e mulheres, indistintamente, mas parece que a população vigoréxica é maior entre os do sexo masculino. Esse índice pode chegar a ser 4 vezes maior entre os homens.

O que é vigorexia

Você já deve ter ouvido falar da anorexia. Qualquer quilo a mais no corpo deixa a pessoa transtornada e ela quer perder peso. Ao contrário, a vigorexia é uma doença que deixa a pessoa transtornada por achar que seu corpo ainda não “cresceu” como queria. Assim, malha muito mais e chega a tomar anabolizantes, esteroides e suplementos em altas doses para manter ou aumentar os músculos do corpo.

Quem sofre de vigorexia?

Conhecida também como transtorno dismórfico muscular (TDM), no final do século passado também era dita como anorexia reversa. Atualmente, pode ser chamada também de transtorno de Adônis.

Os vigoréxicos não se contentam com seus resultados na academia. Eles se enxergam distorcidamente, sempre achando que ainda falta volume muscular, mas não pode ser confundida com o narcisismo. Essa insatisfação vai crescendo e, nos casos mais graves, pode levar a pessoa ao isolamento social.

De acordo com uma pesquisa realizada no Reino Unido, publicada pela BBC, um em cada 10 homens que treina em academias, tem o TDM. Eles se caracterizam pelo exagerado consumo de esteróides, desenvolvem a depressão e ainda podem cometer suicídio.

Características da vigorexia

Segundo a BDD Foundation (Body Dysmorphic Disorder) essa doença é caracterizada por:

  • Excesso de tempo e excesso de esforço no levantamento de peso para aumentar a massa muscular
  • Preocupação e pânico em relação ao treino, caso não possa participar
  • Overtraining ou treinamento mesmo com lesão
  • Comer desordenadamente, usando dietas especiais ou suplementos proteicos excessivos. Muita restrição alimentar
  • Abuso de esteroides e, muitas vezes, abuso de outras substâncias
  • Aflição na exposição pessoal, levando a camuflar o corpo
  • Comparação e verificação compulsiva do físico
  • Significativo sofrimento ou alterações de humor
  • Prioriza a sua agenda pessoal sobre qualquer outra coisa ou interferência nos relacionamentos e na capacidade para o trabalho
  • Muitas outras preocupações em relação ao corpo, cabelo, pele ou tamanho do pênis

Sintomas

Segundo o site Suplementos Brasil, os sintomas são:

  • Distorção da própria imagem
  • Preocupação excessiva com próprio corpo
  • Recorrer a suplementos alimentares de forma exacerbada
  • Atividades físicas em excesso e treinos extremos
  • Recorrer a dietas muito rigorosas
  • Abuso de anabolizantes
  • Irritabilidade
  • Depressão
  • Insônia
  • Impotência sexual

Tratamento da vigorexia

Segundo os especialistas, o primeiro passo é a pessoa aceitar a doença.

A partir disso, ela deve buscar os profissionais especializados como um psicólogo, psiquiatra, nutricionista e outros que achar necessário. Além do suporte emocional, terá uma equipe médica multidisciplinar para rever os hábitos, especialmente os alimentares pois os pacientes com essa doença tendem a se privar de vários itens, fazer diversos exames para um tratamento adequado.

Fontes: SuplementosBrasil, BDD Foundation e BBC
Imagens ilustrativas: Wikimedia e Pixabay

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