Visto para yonsei é tema central de discussão

Visto para yonsei (quarta geração de descendentes), a solução está próxima?

O visto para yonsei será o tema mais importante que definirá as relações entre o Brasil e o Japão nos próximos 50 anos. Em junho de 1990, o Departamento da Justiça do Japão modificou a Lei de Controle de Imigração, facilitando assim as condições de residência dos nissei e sansei.

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Contudo, ainda há um problema a ser resolvido: o visto para yonsei. Mesmo os yonseis que estudaram em escolas japonesas e tiveram uma vida igual a de um japonês enfrentam o problema da possibilidade de perder o visto de residência quando atingem a maioridade.

Autoridades do Ministério das Relações Exteriores do Japão haviam explicado previamente que “caso as gerações de yonsei ou posteriores realizem os procedimentos adequadamente, eles poderão continuar vivendo no Japão”. Porém, segundo as empreiteiras e os próprios yonsei, a situação não é bem assim.

Por exemplo, há casos em que é necessário a aprovação dos pais para a atualização do visto de permanência no Japão. Entretanto, caso haja o afastamento dos pais devido a certas circunstâncias como brigas familiares, prisão ou falecimento do (a) pai (mãe) ou de ambos, há a possibilidade do visto não ser atualizado por causa da ausência da aprovação dos pais. Será que não seria necessária alguma medida para ajudar o problema familiar nessas situações?

Além disso, as gerações nascidas e criadas no Japão acabaram crescendo no país com a mentalidade de um japonês, mesmo com a diferença de nacionalidade. Há casos em que é muito difícil para o “maior de idade” voltar para sua “pátria amada”. Mas será que não era melhor ter alguma forma de ajuda aos yonseis que voltaram para seu país de origem e não estão mais dentro do período de readmissão?

Em relação a esses problemas, a Working Holiday pode ajudar um pouco a situação dos yonseis. O divisor de águas do problema do visto para yonsei foi o “Relatório de Reunião Social de Peritos sobre a Cooperação com a Sociedade Nikkei na América Central e do Sul”, apresentada em 9/mar. O relatório apresenta diretrizes nunca antes discutidas.

Nos próximos 50 anos, os pilares do intercâmbio cultural entre o Japão e o Brasil serão, sem dúvidas, os sansei e yonsei. Se estas gerações criadas no Japão servirem de “ponte”, podemos esperar um intercâmbio cultural nunca antes visto. No próximo ano, em que se comemorará 110 anos de imigração, poderá ser o último projeto de comemoração para as gerações convencionais.

A partir do 120º ano de comemoração, o foco principal poderá se voltar aos “novos nikkei” criados no Japão. Os próximos 10 anos serão importantes como “período de troca”.

Todavia, apenas vagas de empregos em fábricas podem gerar uma repulsa pelo Japão. É necessária a elaboração de novas medidas que impeçam os yonsei acabarem “odiando” o Japão.

Na “Proposta voltada à Construção da Sociedade Ativa dos 100 milhões”, publicada em 10/mar por grupos do Partido Liberal Democrata do Japão, estão escritas propostas bem concretas como as seguintes:

“(1) – Antes do estágio de aceitação dos yonsei no Japão, será estipulada a manutenção de um ambiente de educação da língua e cultura japonesa no país atual.

(2) – Será estabelecido um sistema tal como o ‘novo Working Holiday’ para os yonsei aprenderam a língua e a cultura japonesa. Por exemplo, o aprendizado da língua japonesa por 2 anos sem a restrição de horários de trabalho será uma obrigação, e os governos locais ou a própria região deverão fornecer um ambiente favorável.

(3) – Em relação ao status de residência futura dos yonsei, sob o ‘novo Working Holiday’, serão abertas discussões enquanto ocorrerá a confirmação do estado de implementação.”

Analisando estas observações, o que está sendo discutido é uma estada temporária de 2 anos e não a liberação de vistos especiais, que poderão se tornar vistos permanentes futuramente.

Na noite de sexta-feira à noite (Brasil), ocorreu a sessão de briefing “A comunidade nikkei e o novo papel da quarta geração” de Mikio Shimoji, membro da Casa dos Representantes.Os assuntos acima foram discutidos, e foi anunciado medidas sólidas para liberação do visto ainda em 2017. Iremos publicar uma nova matéria em breve com os detalhes e o resultado final.

A live foi transmitida no Facebook, veja abaixo:

Fonte: Nikkey Shimbun

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Vários alunos passam mal após comerem queijo servido em escola de Tochigi

Publicado em 22 de julho de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

O queijo, que não foi manipulado de forma adequada, foi servido aos alunos que depois começaram a passar mal. Veja mais.

Apesar das instruções da embalagem indicarem que o alimento precisava ser mantido refrigerado, ele foi deixado a uma temperatura ambiente por 5 dias (FNN)

Alunos de uma escola ginasial na cidade de Takanezawa (Tochigi) passaram mal após comerem queijo servido junto com a refeição no refeitório da escola, de acordo com representantes do conselho educacional.

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Vinte alunos que tinham comido o queijo que “exalava um cheiro estranho”, servido nas refeições no dia 10 de julho, se queixaram de dor no estômago e outras condições de saúde, divulgou a Fuji TV.

O queijo foi entregue na escola no dia 5 de julho pelo Centro de Lanche Escolar Takanezawa e, apesar das instruções da embalagem indicarem que o alimento precisava ser mantido refrigerado, ele foi deixado a uma temperatura ambiente por 5 dias, segundo o conselho educacional.

“As inspeções foram descuidadas”, disseram representantes do conselho educacional em uma declaração.

Fonte: Japan Today
Imagem: FNN

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