Brasileiro é aprovado no difícil exame nacional de judoterapia

Para obter esse certificado é preciso trilhar um caminho de 3 anos de estudos e ser aprovado no exame nacional.

Brasileiro com seu certificado, entre seu apoiador e a diretora da escola (Chunichi)

O brasileiro yonsei (de quarta geração), Nicolas Tsunose (津ノ瀬ニコラス), 22 anos, de Kosai (Shizuoka), obteve o certificado profissional de judoterapeuta, após passar no exame nacional. 

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Depois de se formar no ensino médio pela Escola Mundo de Alegria, de Hamamatsu (Shizuoka), não pode se tornar jogador profissional de futebol como sonhava desde criança. Mas, “com apoio da Matsukawa Electric pude realizar um novo sonho”, disse o novo judoterapeuta, agradecendo ao presidente da companhia de Hamamatsu, Kunihiro Ozawa. 

Achei que minha vida tinha acabado

Quando a família de Nicolas veio ao Japão, tinha apenas 2 anos. Até se formar no ensino fundamental viveu em Chiba. Ingressou em um time ligado ao Jubilo Iwata mas não chegou ao topo.

“Achei que minha vida tinha acabado”, relembra. O que o salvou foi o apoio da empresa Matsukawa. Com suas habilidades de jogador e com interesse em se tornar treinador, vislumbrou se tornar judoterapeuta. Como profissional poderá tratar das lesões como fraturas, luxações e entorses sem cirurgia, e assim iniciou os estudos.

Arubaito de dia e banco escolar à noite

O caminho foi árduo. De dia trabalhava como arubaito, seja de frentista em posto de gasolina ou em loja de conveniência. Ia para a escola técnica da cidade de Shizuoka à noite. 

O brasileiro foi um dos escolhidos para o programa de suporte da empresa. “Não quero que as pessoas desistam de seus sonhos”, disse o CEO. Ele recebia uma bolsa de 80 mil ienes mensais para ajudar a bancar os estudos e se formou. Além disso, foi aprovado no exame nacional. 

“Agora quero fazer algo por alguém e conectar esse bastão de apoio”, declarou o brasileiro. Disse que enquanto perseguia seu sonho, renovou sua determinação.

Como se tornar um judoterapeuta e o que é isso?

Para se tornar um judoseifuku-shi (柔道整復師) é preciso ser formado no ensino médio ou colegial no Japão e ingressar em uma escola técnica, designada pelo governo da província, de 3 anos. Ou, ingressar na faculdade, com 4 anos de estudos, designada pelo MEXT-Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão.

Na grade curricular tem disciplinas como anatomia, fisiologia, cinesiologia, patologia, higiene e saúde pública, bem como disciplinas clínicas especializadas, como teoria e prática da reabilitação pela judoterapia, regulamentos relacionados, ciências estrangeiras e reabilitação. 

Depois de formado, não basta ter o diploma da instituição. É preciso ser aprovado no exame nacional. Daí sim, pode-se exercer a profissão como judoseifuku-shi, licenciado pelo MHLW-Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar.

Onde trabalhar

O especialista realiza o reposicionamento e a fixação de lesões como fraturas, luxações, hematomas, entorses e distensões por meio de terapia não invasiva ou sem cirurgia. 

Devidamente qualificado pode abrir um consultório ou clínica osteopática como também pode ser funcionário de um hospital ou clínica. Ainda, pode atuar como treinador esportivo. Essa profissão abre portas, não só no Japão, como no mundo.

A associação dessa categoria profissional esclarece que o profissional de judoterapia é diferente do quiropraxista, do qualificado para seitai ou dos massagistas de anma e shiatsu, os quais não necessitam passar pelo exame nacional e as práticas são diferentes.

Fontes: Nissei (Associação dos Judoterapeutas) e Chunichi

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Índia ultrapassa Brasil e se torna o 2º país mais afetado pela Covid-19

Publicado em 13 de abril de 2021, em Ásia

Autoridades culpam o feroz ressurgimento do vírus principalmente a aglomerações e relutância em usar máscara.

Policiais impedindo a passagem de pessoas em rua no Rajastão, Índia (banco de imagens)

A Índia registrou um recorde de 168.912 infecções por Covid-19 na noite de domingo, mostraram dados do Ministério da Saúde na segunda-feira (12), ultrapassando o Brasil e se tornando o segundo país mais afetado pelo coronavírus.

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O número total de casos na Índia chegou a 13,53 milhões, ultrapassando os 13,45 milhões no Brasil, de acordo com dados compilados pela agência Reuters. Os EUA lideram o total global com 31,2 milhões de casos.

Autoridades culpam o feroz ressurgimento do vírus principalmente a aglomerações e relutância em usar máscara.

Mesmo assim, aglomerações religiosas continuaram e o primeiro-ministro Narendra Modi e o ministro de assuntos internos Amit Shah endereçaram campanhas de eleição com a presença de dezenas de milhares de pessoas, muitas delas sem máscara e não respeitando qualquer distanciamento social.

O governo da Índia está tentando evitar um segundo lockdown, altamente impopular, mas muitos estados estão colocando pressão.

Fonte: Channel News Asia

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