Empresas japonesas se preparam para contração na economia após as Olimpíadas

Pesquisa revela que empresas japonesas têm uma perspectiva mais desconsoladora para a economia, com 65% dos entrevistados prevendo contração após as Olimpíadas.

Imagem ilustrativa (PM)

Empresas japonesas estão majoritariamente prevendo que a economia contraia após as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio em 2020 após crescimento na preparação para o evento, motivando pedidos para um novo estímulo fiscal a fim de apoiar a frágil economia, mostrou uma pesquisa da Reuters.

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O crescimento do Japão diminuiu no último trimestre enquanto a guerra comercial entre EUA e China e uma desaceleração global prejudicaram a terceira maior economia do mundo, que é liderada por exportação. Muitos participantes do mercado apostam que a economia vai contrair no atual trimestre, visto que o consumo é afetado pelo aumento shohizei, que subiu de 8% para 10% em 1º de outubro.

Analistas consultados pela Reuters em novembro previram que a economia encolheria 2.5% no período de outubro a dezembro, recuperaria 0.6% no primeiro trimestre, então aceleraria para um crescimento anualizado de 1.2% no trimestre julho-setembro, durante o qual Tóquio sedia as Olimpíadas.

A taxa de crescimento deve reduzir pela metade no trimestre final de 2020.

A Pesquisa Corporativa da Reuters descobriu que empresas japonesas têm uma perspectiva mais desconsoladora para a economia, com 65% dos entrevistados prevendo que a economia contraia após as Olimpíadas. Isso poderia sinalizar gastos corporativos e investimentos mais fracos do que os mercados veem.

Cerca de 65% também pediram ao governo que compilasse novo estímulo econômico para sustentar uma economia frágil após as Olimpíadas 2020.

“A economia já está em recessão. Há risco de que o consumo privado caia de forma acentuada após as Olimpíadas”, escreveu um gerente de uma fabricante de equipamento de transporte na pesquisa.

“Um auge econômico desencadeado pelas Olimpíadas pode evitar uma queda temporariamente. Sem algum tipo de estímulo, as coisas podem esfriar em todos os setores”, escreveu um gerente de uma fabricante de cerâmicas.

Os pedidos para medidas de novo estímulo vêm enquanto o governo já está decidido a lançar um pacote de estímulo de cerca de 120 bilhões de dólares para dar suporte à economia e construir infraestrutura para lidar com grandes desastres naturais.

Incluindo o setor privado e outros gastos, o pacote chegaria a cerca de 25 trilhões de ienes (230 bilhões de dólares).

Desde dezembro de 2012, quando o primeiro-ministro Shinzo Abe assumiu o poder, os três “arcos” de sua política mista Abenomics de facilitação monetária, gastos fiscais e reformas estruturais ajudaram a aumentar o tamanho da economia.

Entretanto, o momento positivo desapareceu rapidamente, enquanto anos de massivo estímulo monetário e fiscal falharam em impulsionar inflação para a meta de 2% do Banco do Japão, deixando políticos com pouca munição para combater a próxima recessão.

Questionados sobre a medida mais desejável de estímulo, trabalhos públicos foram a escolha mais popular, escolhida por 30% dos entrevistados, seguida por redução de impostos, isenção fiscal para gastos capitais e investimento capital humano em tecnologia da informação e inteligência artificial, mostrou a pesquisa.

Facilitação monetária adicional foi a menos popular, escolhida por somente 3%, seguida por pagamentos a assalariados de baixa renda.

Um gerente de uma fabricante de equipamento para transporte não viu necessidade de estímulo dizendo que era uma muleta que poderia ter consequências no futuro.

“Uma vez que tenta evitá-la, a economia precisará de uma dose no braço repetidamente”, escreveu ele.

A pesquisa, conduzida de 20 de novembro a 2 de dezembro para a Reuters pela Nikkei Research, considerou 502 companhias não financeiras de médio e grande porte. Cerca da metade dos entrevistados responderam a perguntas sobre a economia, sob condição de anonimidade, para que eles pudessem manifestar suas opiniões com mais liberdade.

Fonte: Japan Today

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Don Quijote comemora expansão, batendo 700 lojas

Publicado em 9 de dezembro de 2019, em Economia

A rede do grupo PPIH, gestora das lojas Don Quijote, Mega Don Quijote e as do grupo Uny, bateu a meta antes da previsão.

Fachada de uma das lojas (Zaikei Shimbun)

A empresa Pan Pacific International Holdings-PPIH informou no domingo (8) que com a inauguração de mais uma loja Don Quijote em Yodogawa-ku, cidade de Osaka (província homônima), no dia 6 deste mês, chegou ao total de 700 lojas. 

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Com a adição da rede Uny, da região de Tokai, ao grupo em janeiro deste ano, o número de lojas aumentou rapidamente, atingindo a meta de médio prazo um ano antes do previsto.

O grupo PPIH, fundado em 1980, então como Just, inaugurou a primeira loja Don Quijote em Fuchu (Tóquio), já com planos de expansão. 

A empresa foi listada na Bolsa de Valores de Tóquio em 2000, ampliando ainda mais sua rede em todo arquipélago.

Em 2005 tinha 100 lojas, em 2008 subiu para 200, em 2015 somou 300 e em 2018 chegou a 400. Tornando o grupo Uny sua subsidiária, agregou Uny, Apita e Piago. 

Desde 2017 tem se expandido para o exterior, como em Singapura, Havaí e Califórnia (EUA).

Obviamente, com o aumento da rede de lojas o número de clientes acompanhou, chegando a 500 milhões. Em 2018 fechou o balanço com faturamento de quase 1 trilhão de ienes e para 2019 pretende ultrapassar essa marca. 

Fonte: Zaikei

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