Cortes na produção da indústria automobilística poderão continuar até o fim do ano

O prejuízo estimado para a economia do Japão é de mais de 1 trilhão de ienes pela redução da produção de veículos.

Imagem ilustrativa da linha da Nissan (Flickr)

Os cortes na produção da indústria automobilística, que sustenta a economia japonesa, estão se agravando devido à escassez de semicondutores e de autopeças dos fornecedores do sudeste da Ásia. 

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De acordo com fabricantes, o número total de cortes de produção era estimado em cerca de 930 mil no final de agosto, mas em setembro aumentou quase de 1,8 vez para cerca de 1,7 milhão de unidades. É cerca de 7% do total produzido pelos grandes fabricantes em 2020. 

Também está afetando o plano anual para este ano, e estima-se que a perda econômica total excederá 1 trilhão de ienes.

Havia uma visão de que os cortes de produção seriam temporários, mas a dificuldade em adquirir as autopeças continua. Em setembro, houve anúncios consecutivos de suspensão da produção nas montadoras. E a Daihatsu informou sobre as paralisações em outubro. A demanda por automóveis é alta, mas não conseguem produzir o suficiente para vender.

Reduções nas montadoras

A Toyota Motor reduziu a produção de setembro a outubro em 760 mil unidades do plano inicial. A suspensão da produção por falta de peças estendeu-se temporariamente a todas as fábricas japonesas. O número de veículos produzidos mundialmente neste ano foi reduzido de 9,3 milhões para 9 milhões, o que também afetou o plano de produção.

A Honda também reduziu a produção nacional de agosto a setembro para 40% do planejado e, depois, prevê-se 70% no início de outubro. As vendas globais deverão ter redução de 150 mil unidades, caindo para 4,85 milhões.

A produção da Suzuki teve redução de 350 mil, caindo para 2,88 milhões. E a produção da Subaru reduziu 40 mil, caindo para 990 mil unidades.

Perda econômica de 1,2 trilhão de ienes

Como pano de fundo tem a escassez de semicondutores desde o início do ano. Houve um incêndio na fábrica da Renesas Electronics, uma grande fabricante de semicondutores, em março. Ela se normalizou em agosto, mas estão em falta no mundo todo devido ao aumento da demanda global no mundo digital. Existem muitos tipos de semicondutores usados ​​em automóveis e há circunstâncias em que não é fácil aumentar a produção.

Além disso, desde o verão, o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus aumentou no sudeste da Ásia, como o Vietnã. Assim, a produção de autopeças estagnou. A coisa mais problemática é o feixe de fios elétricos chamado chicote. É comparado aos nervos e vasos sanguíneos de um automóvel e leva tempo para ser produzido. Não pode ser substituído em outras fábricas imediatamente e levará tempo para normalizar.

A escala dos cortes de produção varia de empresa para empresa, mas há quem diga que a confusão continuará ao longo do ano.

O Daiwa Institute of Research estima que o produto interno bruto (PIB) real diminuirá em 0,3 trilhão para 0,6 trilhão de ienes no ano fiscal de 2021, com base nos atuais cortes de produção. Diz-se que a perda econômica aumentará para 1,2 trilhão de ienes, incluindo a influência de outros setores que não o automobilístico.

Fonte: Asahi 

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Parceria da Honda e Google coloca sistema Android nos carros sem smartphones

Publicado em 24 de setembro de 2021, em Notícias do Mundo

Ao se juntar com a Google, a Honda visa aumentar a conveniência para o cliente e reduzir custos de desenvolvimento.

Sistema Android nos carros sem smartphone, em parceria da Honda e Google (banco de imagens)

A Honda entrou em acordo com a Google para começar a instalar o sistema operacional Android no ano que vem em principais modelos oferecidos em todo o mundo, disse a gigante de motor de busca na quinta-feira (23), permitindo serviços como navegação e música sendo oferecidos sem o uso de um smartphone.

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Ao se juntar com a companhia de tecnologia dos EUA, a Honda visa aumentar a conveniência para o cliente e reduzir custos de desenvolvimento.

O sistema Automotivo Android da Google, introduzido pela primeira vez em 2015, tem o mesmo design básico do sistema operacional para smartphones.

A Volvo da Suécia foi a primeira a adotá-lo, e a General Motors e outras também decidiram usá-lo. A Honda será a segunda companhia japonesa a empregá-lo após a Nissan.

A Honda foi uma das primeiras participantes da Opem Automotive Alliance, que foi lançada com a Google em 2014. A montadora japonesa também teve a experiência de trabalhar com a Android Auto, uma tecnologia que facilita o uso de smartphones Android nos carros.

Mas a Android Auto é baseada no motorista tendo um smartphone no carro para acessar mapas, música e chamadas.

A Android Automotive, por outro lado, incorpora o Android como o sistema operacional para os chamados sistemas de infoentretenimento do carro, tornando um smartphone desnecessário. Apps podem ser importados diretamente para o veículo através de uma conexão telecom.

Fonte: Asia Nikkei

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