Nissan revela novo elétrico Ariya

A montadora disse em maio que planeja lançar 12 modelos novos de veículos nos próximos 18 meses.

Ariya, a nova face da Nissan (YouTube/Motor Illustrated)

A Nissan Motor revelou seu primeiro novo carro elétrico em uma década, parte de uma reformulação de sua linha e estratégia que a montadora japonesa financeiramente sobrecarregada espera ajudá-la a reganhar seu brilho após prejuízos acentuados.

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A recepção do Ariya, que estará à venda neste ano, será o primeiro teste de como a Nissan está mudando a sua abordagem sob a administração do ex-presidente executivo Carlos Ghosn, que levou a companhia a uma luta por participação de mercado global.

Makoto Uchida, que assumiu como CEO no ano passado, quer que a Nissan vise produtos superiores e vendas de qualidade após uma perda líquida de ¥ 671 bilhões ($6,2 bilhões) para o ano que terminou em março, seu pior resultado em 20 anos.

“A Nissan ainda não está no nível que deveria estar”, disse Uchida no lançamento de quarta-feira, descrevendo o Ariya como “a nova face da Nissan”.

O CEO da Nissan, Makoto Uchida, apresentou o Ariya em um lançamento online na quarta-feira, 15 de junho (Nissan)

No evento, a Nissan também apresentou um novo logo.

O primeiro carro todo elétrico da Nissan, o Leaf, foi lançado em 2010 como o primeiro EV produzido em massa. A companhia vendeu 470 mil unidades do veículo.

Carros elétricos e híbridos são parte fundamental da estratégia de renovação na Nissan, que faz parte de uma aliança franco-japonesa com a Renault e a Mitsubishi Motors.

A montadora disse em maio que planeja lançar 12 modelos novos de veículos nos próximos 18 meses e tem a intenção de colocar pelo menos 8 modelos puramente elétricos no mercado até março de 2024.

Fonte: Asia Nikkei

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Bebê é infectado por Covid-19 na barriga da mãe

Publicado em 15 de julho de 2020, em Notícias do Mundo

Médicos na França acreditam que o vírus foi transmitido para o bebê através da placenta.

O recém-nascido foi infectado pelo coronavírus ainda na barriga da mãe (ilustrativa/ banco de imagens PM)

Médicos na França acreditam que podem ter registrado o primeiro caso provado de um bebê sendo infectado pelo novo coronavírus na barriga da mãe.

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Profissionais da área da saúde constataram vários casos de recém-nascidos que contraíram a Covid-19, com um do tipo citado por pesquisadores na China em fevereiro.

Entretanto, médicos no Hospital Antoine Beclere em Paris puderam confirmar que um bebê era portador do vírus 1 hora após seu nascimento – e acreditam que a infecção pode ter sido transmitida através da placenta no útero.

Destacando o estudo de caso no Jornal Nature Communictaions, pesquisadores disseram que uma grávida de 23 anos deu entrada no hospital em março com febre e muita tosse.

Após ela testar positivo para Covid-19, seu bebê nasceu três dias depois por cesariana. Testes feitos 1 hora após seu nascimento, então novamente 3 e 18 dias depois, mostraram resultados positivos para a presença do vírus.

Testes adicionais de fluido coletado dos pulmões do recém-nascido – assim como amostras de sangue – também mostraram sinais do vírus.

E pesquisadores descobriram que o bebê havia apresentado alguns dos sintomas neurológicos associados ao vírus que foram observados em adultos – com análise de neuroimagiologia indicando lesão da substância branca, a qual pode ser provocada pela inflamação vascular que a infecção Sars-CoV-2 causa.

Junto com seus colegas, Daniele De Luca, diretor médico de pediatria e cuidado crítico neonatal no Antoine Beclere, mediram cargas virais maiores na placenta do que no fluido amniótico e no sangue materno – sugerindo que o SARS- CoV- 2 pode se replicar ativamente nas células dentro da placenta.

Entretanto, pesquisadores dizem que mais estudos serão necessários para confirmar esses resultados.

Escrevendo no Nature Communications, eles disseram “Reportamos um caso provado de transmissão transplacentária de Sars-CoV-2 de uma grávida afetada pela Covid-19 durante o fim da gestação de seu bebê”.

“Outros casos de potencial transmissão transplacentária foram recentemente descritos, mas apresentaram várias questões não endereçadas”.

Tanto a mãe quanto a criança se recuperaram e receberam alta do hospital.

“Em conclusão, demonstramos que transmissão transplacentária de Sars-CoV-2 é possível durante as últimas semanas de gestação”, acrescentaram os pesquisadores.

“Transmissão transplacentária pode causar inflamação placentária e viremia neonatal”.

“Sintomas neurológicos devido à vasculite cerebral também podem ser associados”.

Fonte: The Independent

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