Estrangeiro é absolvido depois de 18 anos: incidente foi criado pela polícia

O juiz absolve um estrangeiro outrora condenado à prisão por porte de arma, em um incidente criado pela polícia. Entenda o caso raro.

Vítima de incidente criado pela polícia, em conjunto com paquistaneses, homem que já foi preso é absolvido (Asahi)

O caso tem início em novembro de 1.997, quando um homem de nacionalidade russa, marinheiro na época, foi preso com porte de uma arma de fogo mais 16 balas. A ocorrência foi em Otaru (Hokkaido). Durante a investigação depois de algemado, admitiu ter posse dessa arma e munição. Em 1.998 ele foi condenado a 2 anos de prisão e depois do cumprimento da pena foi deportado.

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Incidente criado pela polícia

No entanto, em 2.013 um grupo de advogados descobriu que ele caiu na armadilha montada pela polícia local, de acordo com informações do jornal Asahi. “A Polícia de Hokkaido realizou uma ação investigativa propondo troca de armas por veículos usados, usando de uma operação ilegal”, disseram os advogados ao Asahi.

Assim, entraram com uma ação na justiça para inocentar Andrei Novoshorov e tentar provar a ilegalidade da operação policial da época.

“O réu Andrei Novoshorov não tinha a intenção de trazer a arma. Ele foi induzido, na época, por conta dessa operação ilegal da polícia”, continuaram a afirmar os advogados de defesa durante o julgamento na terça-feira (7).

Como foi criado o incidente

O jornal Asahi trouxe na edição de terça-feira uma ilustração onde a polícia teria orientado 2 paquistaneses, primos, a fazerem proposta para os marinheiros russos.

A proposta era de troca de armas por carros usados. Isso foi em agosto de 1.997. Quando o russo Andrei quis fazer a troca trazendo arma e munição do pai, foi preso em flagrante.

Juiz inocenta o russo, mas não condena a polícia

O absolvido mostra sorriso durante a coletiva de imprensa (Asahi)

Na sessão de terça-feira, a acusação abandonou o direito de recurso. O juiz do Tribunal de Sapporo (Hokkaido) reconheceu que a acusação contra o russo foi improcedente, na época. Os advogados de defesa lamentaram que o tribunal não tenha julgado a investigação ilegal praticada pela polícia. “Foi um incidente provocado pela investigação ilegal, raro na história”, declararam ao jornal Sankei.

Andrei Novoshorov, 47 anos, ex-marinheiro, realizou uma coletiva de imprensa após o julgamento. “A polícia, em conspiração com os paquistaneses que colaboraram na investigação, acabou provocando esse incidente. Durante o primeiro julgamento deveria ter examinado os detalhes”, declarou. Depois, abriu um sorriso e disse “esperei por essa absolvição durante longos anos”.

Fontes: Asahi e Sankei
Fotos: Asahi

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Vídeo de homem afirmando ser filho de Kim Jong Nam é postado no YouTube

Publicado em 8 de março de 2017, em Sociedade

O homem afirma ser Kim Han Sol, cujo pai assassinado na Malásia era meio-irmão do atual líder norte-coreano Kim Jong Un. Veja mais.

Reprodução: Twitter/@SumishaCNA

O vídeo, postado no YouTube na terça-feira (7) por um grupo que se identifica como Cheollima Civil Defense, destaca um homem afirmando ser Kim Han Sol, cujo pai assassinado no aeroporto de Kuala Lumpur na Malásia, era meio irmão do atual líder norte-coreano Kim Jong Un.

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Kim Han Sol tem sido visto como chave para identificar o corpo de Kim Jong Nam, com as autoridades malaias tentando coletar amostras de DNA de membros da família para ajudar a finalizar o processo de reconhecimento.

“Meu nome é Kim Han Sol da Coreia do Norte, parte da família Kim”, diz o homem no vídeo, em inglês. “Meu pai foi morto há alguns dias”. Atualmente estou com minha mãe e minha irmã… Esperamos que isso (situação) melhore logo”.

O Channel NewsAsia de Singapura confirmou com Do Hee Youn, um ativista da Coalizão dos Cidadãos para Direitos Humanos de Norte-Coreanos Raptados e de Refugiados, que o homem no vídeo é Kim Han Sol.

O homem mostra seu passaporte como prova de identidade durante o vídeo, mas os detalhes e imagens são cobertos por uma tarja preta. Não se sabe quando e onde o vídeo foi gravado.

O vídeo também foi postado no site da Cheollima Civil Defense, juntamente com uma declaração dizendo que o grupo estava protegendo a família de Kim Jong Nam.

“Agradecemos publicamente pela assistência humanitária de emergência proporcionada pelos governos do Reino dos Países Baixos, da China, dos Estados Unidos e um quarto governo anônimo, para proteger esta família”.

Kim Jong Nam morreu após ser atacado com uma substância altamente tóxica, o agente nervoso VX, no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, na Malásia, no dia 13 de fevereiro.

Sua morte espalhou problemas diplomáticos entre a Coreia do Norte e a Malásia.

Fonte: Mainichi
Imagem e vídeo: YouTube

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