Queda na delinquência juvenil no Japão

O número de menores detidos por pequenos furtos caiu acentuadamente, mas houve aumento nos casos de maconha. Saiba para onde vão os menores presos.

Furtos em queda no país, mas houve aumento nos casos envolvendo maconha (imagem ilustrativa)

O número de menores infratores e detidos pelos policiais em todo o Japão foi de 10.402 casos, no primeiro semestre do ano. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Polícia nesta quinta-feira (21).  Houve queda de 2.379 casos em relação ao mesmo período do ano passado. As estatísticas são elaboradas desde 1979 e foi o menor número registrado desde então.

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A agência acredita que a queda da delinquência em grande escala tenha sido a contenção logo no início das inadimplências.

As maiores infrações ao Código Penal vistas separadamente são os pequenos furtos, com 3.818 casos, sendo que houve queda de 501 em relação ao mesmo período do ano passado. Os furtos de bicicleta aparecem em segundo lugar, também com queda de 147 casos. Foram indiciados 1.354 menores por conta disso. Em terceiro lugar aparecem os furtos de motocicleta com 714 casos e queda de 385.

Se houve queda nas infrações relacionadas aos furtos, o que preocupa as autoridades é o aumento de menores envolvidos com a maconha. Os casos se multiplicaram em quase 6 vezes nesses últimos anos. De 27 detidos no primeiro semestre de 2013, esse número subiu para 156.

Destinos diferentes dos menores julgados

Dependendo do caso julgado e condenado, o menor delinquente ou criminoso pode ir para 2 destinos diferentes.

Um deles é o reformatório (shonen-in sochi), onde ele recebe treinamentos diários, não por “castigo”, mas orientações corretivas incluindo aulas do ensino ginasial e colegial, além de desenvolver sua vocação.

Já para aqueles para os quais o tribunal julga que houve disposição criminosa considerável, são encaminhados para um presídio juvenil (shonen keimusho), onde são tratados como sentenciados para o cumprimento da pena. Isso vale para os jovens do sexo masculino. As adolescentes condenadas por crimes consideráveis são encaminhadas para uma das penitenciárias femininas, para cumprimento da pena junto com as adultas.

Fontes: Chunichi Shimbun e Mainichi Shimbun
Foto: Laughlin Air Force Base

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Forte terremoto no México pode paralisar produção de veículos no país

Publicado em 21 de setembro de 2017, em Notícias do Mundo

Montadoras japonesas como a Nissan e Mazda têm fábricas nas áreas afetadas pelo forte terremoto de 7.1 graus no México.

O recente forte tremor de 7.1 graus ocorreu mais perto da capital e atingiu um polo de produção de automóveis na região central do México (YouTube/ Rappler)

O grande terremoto que atingiu a capital do México na terça-feira (19) pode paralisar a produção de automóveis no país, uma de suas principais indústrias.

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O terremoto ocorreu por volta das 13h14 e, segundo a estimativa do Centro de Pesquisa Geológico dos EUA, a magnitude foi de 7.1 graus. O epicentro foi perto de onde os estados de Puebla e Morelos se encontram, a cerca de 120km da cidade do México.

Autoridades divulgaram pelo menos 225 fatalidades. O tremor não foi tão poderoso como o de magnitude 8.1 que ocorreu no dia 7 de setembro no sul do país. Contudo, o recente tremor ocorreu mais perto da capital e atingiu um polo de produção de automóveis na região central do México.

As montadoras alemãs Volkswagen e Audi têm instalações de produção no estado de Puebla. O estado do México, que inclui a capital, é lar para fábricas da Ford Motor e da Fiat Chrysler Automobiles. A japonesa Nissan opera uma planta no estado de Morelos.

Montadoras japonesas dobraram suas produções mexicanas ao longo de 5 anos até 2016, para cerca de 1.45 milhão de unidades anualmente, ou aproximadamente 40% de suas produções nos EUA.

A Nissan produz acima de 860.000 veículos anualmente no México, mais do que qualquer outra montadora. A empresa sentiu o terremoto em sua sede na cidade do México e em sua fábrica na cidade de Cuernavaca, então interrompeu a produção e dispensou os funcionários. Ela ainda está confirmando qualquer casualidade e continua investigando danos em suas instalações na parte central do país.

A Mazda Motor, que monta cerca de 250.000 veículos por ano em uma fábrica na cidade de Salamanca, no estado de Guanajuato, não recebeu qualquer relato de danos em seu local.

Danos na rede de transporte podem interromper o fornecimento de peças para montadoras.

Fonte: Nikkei
Imagem: YouTube (Rappler)

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