Nova lei estabelece que o governo é responsável pelo ensino de japonês aos estrangeiros

O número de cidadãos estrangeiros no Japão é de 2,73 milhões desde o fim de 2018.

Há muito tempo municípios que abrigam grandes comunidades estrangeiras vêm oferecendo o ensino de japonês e outros tipos de suporte por conta própria (ilustrativa/banco de imagens)

A Dieta aprovou uma lei na sexta-feira (21) que estipula pela primeira vez a responsabilidade dos governos central e municipal em promover o ensino da língua japonesa para residentes estrangeiros, após o país ter aberto as portas para mais trabalhadores do exterior em abril deste ano.

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Municípios que abrigam grandes comunidades estrangeiras vêm oferecendo há muito tempo o ensino de japonês e outros tipos de suporte por conta própria, mas o governo central foi lento em sua resposta e criticado pela sua falta de assistência.

Sob a lei, o governo central é responsável por realizar medidas abrangentes, incluindo a introdução de procedimentos fiscais necessários e legais, a fim de garantir aos residentes estrangeiros com vários backgrounds, de estudantes a refugiados, que recebam aulas de japonês de acordo com suas vontades e circunstâncias.

A lei pede pelo aprimoramento da qualidade de educação em várias instituições, a qual dizem variar grandemente, e melhorar os salários de professores de língua japonesa. Ela também pede aos empregadores que contratam cidadãos estrangeiros que ofereçam ensino do japonês a eles e suas famílias.

Com a finalidade de elaborar medidas abrangentes, ministérios de relações exteriores e da educação, assim como outras agências do governo, criarão uma convenção que será aconselhada por um painel de especialistas.

A lei foi compilada quando o Japão introduziu um novo sistema de visto em abril para receber mais operários do exterior, uma ação que deve expandir ainda mais as comunidades estrangeiras no arquipélago.

O número de cidadãos estrangeiros no Japão situou-se a uma alta recorde de 2,73 milhões desde o fim de 2018, alta de 6,6% em comparação ao ano anterior, de acordo com o Ministério da Justiça.

Sob o novo programa de visto, o governo espera receber 345.000 trabalhadores estrangeiros em 14 setores que enfrentam escassez de mão de obra como  – hotéis, cuidados de enfermagem, construção e agricultura – ao longo dos próximos cinco anos.

Pessoas que vêm ajudando no ensino da língua japonesa a residentes estrangeiros na ausência de uma política estatal abrangente receberam bem a lei e manifestaram esperança de que isso vai gerar mudanças.

“Estou satisfeita em ouvir que as responsabilidades dos governos central e municipal estão estipuladas”, disse Yuko Kitagawa, representante de um grupo de estudos de língua japonesa na província de Akita.

Fonte: Mainichi

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Japão fornecerá vacinas a 1,3 milhão de crianças de países em desenvolvimento

Publicado em 21 de junho de 2019, em Sociedade

O fornecimento de vacinas por parte do Japão está em linha com as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

A saúde, incluindo aumentar o acesso a vacinas, é um dos temas mais importantes das 17 metas de desenvolvimento sustentável (ilustrativa/banco de imagens)

O governo japonês disse na sexta-feira (21) que fornecerá vacinas a cerca de 1,3 milhão de crianças de países em desenvolvimento, em linha com as Metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, um conjunto de metas em áreas como pobreza, desigualdade, clima e paz.

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A atualização do plano de ação de Tóquio para atingir as metas das Nações Unidas até 2030 ocorre enquanto o primeiro-ministro Shinzo Abe espera destacar a contribuição do Japão na cúpula do G20 que acontece na semana que vem em Osaka.

“O Japão pode contribuir para fazer uma sociedade onde ninguém é deixado para trás”, disse ele em uma reunião das metas das Nações Unidas em seu escritório.

A saúde, incluindo aumentar o acesso a vacinas, é um dos temas mais importantes das 17 metas de desenvolvimento sustentável.

Para oferecer a vacina e atender a uma outra meta global de prevenir um milhão de mortes em consequência da AIDS, tuberculose e malária, Tóquio planeja oferecer cerca de 4 bilhões de dólares.

O Japão também planeja oferecer educação de qualidade a cerca de 9 milhões de crianças em países em desenvolvimento até o ano 2021, e construir infraestrutura de mitigação de desastre para 5 milhões de pessoas até 2022.

Tóquio elaborou diretrizes para implementar metas de desenvolvimento sustentável e espera revisar essas em dezembro, após a conferência Internacional de Tóquio sobre Desenvolvimento Africano em Yokohama (Kanagawa) no mês de agosto e outras reuniões sobre auxílio a países em desenvolvimento.

País em desenvolvimento ou país emergente são termos geralmente usados para descrever um país que possui um padrão de vida entre baixo e médio, uma base industrial em desenvolvimento e um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) variando entre médio e elevado.

Fonte: Mainichi

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