Grande movimento nas estradas, aeroportos e estações na volta para casa após o feriado

O Centro de Informação de Tráfego em rodovias informa que vias expressas já estão congestionadas.

Pessoas aguardando o shinkansen na estação de Hakata da JR, em Fukuoka (FNN)

Meios de transporte e rodovias estão congestionados com as pessoas retornando de seus feriados de fim e início de ano em suas terras natais ou no exterior.

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Empresas do grupo Japan Railways informam que trens-bala com destino a grandes cidades estão lotados para todo o sábado (4). As linhas Tokaido e Sanyo do shinkansen estão completamente reservadas. As linhas Joetsu, Hokuriku, Tohoku, Hokkaido, Akita e Yamagata também estão quase todas reservadas.

Oficiais de companhias aéreas dizem que voos domésticos partindo com destino a Tóquio e Osaka estão quase todos cheios durante todo o dia.

O Centro de Informação de Tráfego em rodovias informa que vias expressas já estão congestionadas. Por volta das 11h deste sábado, veículos seguindo para Nagoia (Aichi) enfrentaram um engarrafamento de 19Km na junção Kusatsu em Shiga na Meishin Expressway.

Oficiais do tráfego dizem que o congestionamento será mais pesado durante a tarde. Eles preveem que entre 13h e 16h, o tráfego com destino a Tóquio terá engarrafamento de 35Km com início no túnel Yamato na província de Kanagawa na Tomei Expressway.

Aeroporto Internacional de Kansai (NHK)

Muitas famílias estão voltando de viagens ao exterior. No Aeroporto de Narita, na província de Chiba, o número de viajantes deve atingir o pico neste sábado com mais 60 mil. No domingo (5) também haverá multidão.

No oeste do Japão, a operadora do Aeroporto Internacional de Kansai em Osaka diz que o número de viajantes atingirá o pico no sábado e domingo. Cerca de 40 mil pessoas desembarcam no aeroporto diariamente.

A operadora prevê que cerca de 700 mil passageiros em voos internacionais usem o aeroporto durante os 10 dias entre 27 de dezembro a 5 de janeiro. Isso provavelmente será um novo recorde para essa temporada, pelo sétimo ano consecutivo.

Fonte: NHK World

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Tensões aumentam após morte de general iraniano em ataque aéreo dos EUA

Publicado em 4 de janeiro de 2020, em Notícias do Mundo

Donald Trump disse que tomou a ação na noite passada para impedir uma guerra e não para iniciar uma.

Protestos em Keran, no Irã, na sexta-feira, 3 de janeiro (NHK World)

As tensões estão aumentando entre os EUA e o Irã após as forças americanas terem matado um oficial sênior da Guarda Revolucionária iraniana.

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O general Qassem Soleimani morreu em um ataque aéreo dos EUA perto do Aeroporto Internacional de Bagdá na sexta-feira (3).

O presidente dos EUA, Donald Trump, fez um discurso na sexta-feira em que ele disse, “Sempre protegeremos nossos diplomatas, membros de serviço, e todos os americanos e aliados”.

Trump enfatizou, “Soleimani estava conspirando ataques sinistros e iminentes contra diplomatas americanos e pessoal militar, mas o pegamos no ato e o exterminamos. Tomamos ação na noite passada para impedir uma guerra. Não tomamos ação para iniciar uma guerra”.

Soleimani era o comandante da Força Quds, uma brigada de elite responsável por operações militares fora do Irã.

O general Qassem Soleimani era visto como herói nacional no Irã (NHK World)

O general era figura lendária no Irã, e visto como herói nacional. Na província de Kerman, no sudoeste do Irã, onde Soleimani nasceu, milhares se reuniram, segurando fotos dele e entoando slogans denunciando os EUA.

O Líder Supremo do Irã, Ayatollah Ali Khamenei, disse na sexta-feira que o assassinato só aumentaria a resistência contra os EUA. Ele enfatizou que retaliação severa aguarda aqueles que mataram Soleimani.

Enquanto as tensões aumentam, a embaixada dos EUA em Bagdá pediu aos cidadãos americanos que deixassem o Iraque imediatamente.

O porta-voz adjunto para a Secretaria Geral das Nações Unidas Farhan Haq leu uma declaração do secretário-geral das Nações Unidas António Guterres na sexta-feira.

Guterres manifestou sua profunda preocupação, dizendo, “O mundo não pode suportar outra guerra no Golfo”.

Fonte: NHK World

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