A população no Japão fará uma pausa e lembrará as vidas perdidas há 9 anos após um grande terremoto, tsunami e desastre nuclear terem atingido o nordeste do arquipélago. Vidas mudaram para sempre – e muitos ainda estão lidando com as consequências.
Em 11 de março de 2011 um terremoto de magnitude 9 gerou um tsunami de mais de 10 metros de altura.
Cerca de 16 mil pessoas morreram e mais de 2,5 mil outras continuam desaparecidas.
O governo do Japão diz que mais de 3,7 mil outras morreram nos anos que se seguiram, devido a problemas ou outras complicações relacionadas ao desastre.
O 11 de março é sinônimo do acidente na planta nuclear Fukushima Daiichi. A planta sofreu fusão tripla no que é considerado o pior acidente nuclear desde Chernobyl.
Dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas.
Quase uma década depois, vários municípios continuam bloqueados. Autoridades dizem que ainda há cerca de 48 mil evacuados.
O esforço de recuperação ainda está longe de acabar.
Um dos maiores desafios é como remover os detritos radioativos de dentro dos reatores, onde os níveis de radiação ainda estão extremamente altos.
Um outro desafio é o que fazer com mais de 1 milhão de toneladas de água contaminada armazenada na planta.
A água é usada para resfriar os reatores danificados e o governo ainda não decidiu como descartá-la.
A lembrança deste ano tomou um sentimento diferente por causa do coronavírus.
O governo cancelou a cerimônia em homenagem às vítimas em um esforço para ajudar a reduzir a propagação do vírus.
Ao invés disso, o primeiro-ministro Shinzo Abe e membros do Gabinete vão fazer um minuto de silêncio no momento exato que ocorreu o terremoto – às 14h46, horário do Japão.
Fonte: NHK