Declaração de emergência: governo decidirá dias antes se prolonga ou não

Abe fez pronunciamento sobre as duas semanas após declarar estado de emergência e seus efeitos. Reforçou pedido de isolamento social.

Shinzo Abe em coletiva de imprensa na noite de quarta-feira (ANN)

O governo analisará cuidadosamente se estenderá o período da declaração de emergência, atualmente fixado até o dia 6 do próximo mês. Considera o longo período de fechamento temporário, o qual causa grande impacto nas empresas e escolas. Por isso, deverá tomar essa decisão somente dias antes do prazo. 

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Na noite de quarta-feira (22) Shinzo Abe, o Primeiro-Ministro, fez um pronunciamento sobre as duas semanas após declarar estado de emergência, baseado na lei.

Seguindo a recomendação do conselho de especialistas passou uma mensagem para o povo. Antes agradeceu pela colaboração da população. Mas disse “são necessários mais esforços para reduzir as oportunidades de contato até 80%”, depois de analisar os dados da movimentação das pessoas, de 60 a 70% nos grandes centros. Pediu “gostaria que revejam o comportamento mais uma vez e peço a cooperação, por favor”.

Abe ainda fez mais pedidos para que possa encerrar este período de declaração de emergência, a fim de conter o aumento da infecção pelo novo coronavírus. Sugeriu que as compras no supermercado sejam feitas com o menor número de pessoas e que o regresso à terra natal seja feito online. Pediu que desta vez use a videoconferência ou chamada com vídeo para falar com os familiares ao invés de viajar até o local, sugerindo evitar sair a todo custo.

Além disso, o ministro da Recuperação Econômica, responsável pela gestão das medidas contra o novo coronavírus, se reuniu com a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, na noite de quarta-feira. Discutiram sobre as empresas que não querem atender ao pedido de cooperação para fechamento temporário das atividades. 

Yasutoshi Nishimura, o ministro, disse que deverá divulgar medidas mais fortes em relação a essas empresas já que tem ouvido o mesmo de outros governadores. Deverá apresentá-las na quinta-feira (23).

Fonte: NHK

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Estado americano processa China pelos impactos do coronavírus

Publicado em 23 de abril de 2020, em Notícias do Mundo

O estado do Missouri acusa a China de encobrir informação, silenciar delatores e fazer pouco para impedir a propagação da doença.

Aeroporto Internacional  St. Louis no Missouri, vazio por causa do coronavírus, em 23 de março de 2020 (PM)

Missouri, nos EUA, está processando o governo chinês e outras grandes instituições principais pelo papel que eles representaram na pandemia de coronavírus e os efeitos que ele teve no estado, acusando o país de encobrir informação, silenciar delatores e fazer pouco para impedir a propagação da doença, anunciou o procurador-geral Eric Schmitt na terça-feira (21).

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Houve a confirmação de pelo menos 6.105 infectados com a Covid-19 no Missouri e 229 mortes, de acordo com números da Universidade Johns Hopkins.

Schmitt, em seu papel oficial como procurador-geral de Missouri, moveu a ação civil na corte federal no distrito do leste de Missouri.

O processo, o primeiro do tipo, afirma que “autoridades chinesas enganaram o público, suprimiram informações cruciais, prenderam delatores, negaram transmissão de pessoa para pessoa face à crescente evidência, destruíram pesquisa médica fundamental, permitiram milhões de pessoas ficarem expostas ao vírus e até ‘esconderam’ equipamento de proteção pessoal – portanto, causando uma pandemia global que foi desnecessária e evitável”.

Especialistas disseram que o processo enfrenta uma batalha ascendente porque a China é protegida pela imunidade soberana. A rede CNN entrou em contato com o governo chinês para comentários.

O processo de Missouri alega que enquanto a comunidade médica chinesa tinha indicações de transmissões do vírus entre humanos, elas não informaram à Organização Mundial da Saúde quando eles reportaram o surto pela primeira vez.

Ele também alega que líderes chineses fizeram pouco para reduzir a propagação do vírus, permitindo ainda que milhares de pessoas viajassem de e para Wuhan.

“Em meados de janeiro, em ou por volta de 16, apesar de saber dos riscos de fazer isso, líderes de Wuhan organizaram um jantar para 40 mil residentes, aumentando a propagação em potencial do vírus”, diz.

O processo também sublinha como oficiais inicialmente repreenderam profissionais da saúde que postaram informação sobre o vírus, incluindo o Dr. Li Wenliang, que foi acusado pela polícia de Wuhan de causar alarme com rumores após compartilhar informação sobre uma nova doença com o grupo de ex-alunos de sua escola médica. Wenliang morreu em decorrência do cornavírus.

O estado também alega que a China escondeu equipamento de proteção pessoal enquanto encobria o surto e que as pequenas quantidades que eles liberaram eram “defeituosas”.

Essas, dentre outras ações tomadas por oficiais chineses, tiveram um dano massivo sobre a vida humana e saúde e levou a “enormes” interrupções econômicas em todo o mundo, de acordo com o processo.

Fonte: CNN

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