Drama dos enfermeiros do Japão: sobe para quase 800 infectados por falta de materiais

A presidente da Associação dos Enfermeiros do Japão explicou para a imprensa a realidade dessa classe em meio ao aumento da infecção pelo coronavírus.

Imagem ilustrativa de equipe de enfermeiros em situação normal (Wikipedia)

Toshiko Fukui, presidente da Associação dos Enfermeiros do Japão, realizou uma coletiva de imprensa em Tóquio, na quarta-feira (22), para explicar a situação dessa categoria na atual situação de aumento da infecção pelo novo coronavírus.

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Segundo os dados levantados, até 20 deste mês, são 783 enfermeiros com infecção, de 54 instituições hospitalares de 19 províncias. Por falta de máscaras e outros equipamentos de proteção, como vestimenta apropriada não podem tomar medidas suficientes para o controle da infecção, explicou. 

Só em Tóquio são 375 enfermeiros contagiados, de 8 instituições. Mas esse problema ocorre também em Hokkaido, Hyogo, Fukuoka e outras.

Enfermeiros exaustos e ainda sofrem preconceito

Toshiko Fukui, presidente da Associação dos Enfermeiros do Japão (Mainichi)

A presidente denuncia a situação que vive a categoria. Sem roupas de proteção usam sacos de lixo de 75 litros, além da escassez de máscaras e álcool, tanto nos hospitais quanto em casas de repouso.

Além disso, ouve frequentemente “estou ansioso com a minha própria infecção e de infectar a minha família, isso é mentalmente dolorido”, “estou grávida e minha família me diz para não ir trabalhar”, entre outras. Ela conta que não são poucos os enfermeiros que passam a noite dentro do carro ou pagam hotel do seu bolso para não voltar para casa com medo de infectar os familiares.

Por isso, a associação vem pedindo ao governo para bancar as despesas de quem precisa se hospedar no hotel e também do teste PCR para que se tranquilizem. 

Em relação à escassez de materiais disse que as equipes se esforçam para encontrar alternativas, mas sem visibilidade para solução, estão chegando à exaustão.

Além de tudo isso, os filhos e familiares de médicos e enfermeiros ainda enfrentam o preconceito como recusa na instituição escolar ou até de usar táxi.

Fonte: Mainichi 

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Começam testes PCR pelo drive-through

Publicado em 23 de abril de 2020, em Sociedade

Para facilitar a realização do teste aos pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus, começa o sistema drive-through em Tóquio e outros locais.

Médico colhe material de uma das narinas do paciente, para o teste PCR, método drive-thru em Tóquio (NHK)

O prefeito de Edogawa-ku, Tóquio, em cooperação com a associação de médicos, iniciou a realização dos testes PCR (acrônimo do inglês reverse-transcriptase polymerase) pelo método drive-thru, na quarta-feira (22), para obter resultado positivo ou negativo à infecção pelo novo coronavírus. 

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Será semanalmente, às quartas e quintas-feira, das 13 às 15h. O paciente com suspeita será encaminhado com horário marcado pelo médico que o atendeu. 

Sem descer do carro o motorista só precisa abrir o vidro lateral para o médico vestido com roupa de proteção e luvas coletar o material de uma das narinas. 

O teste pelo método drive-thru oferece segurança para a pessoa com suspeita, pois não precisa se expor ao risco no hospital, e também é mais fácil para o médico, pois não precisa trocar de roupa a cada atendimento. Só troca as luvas. Além disso, o teste é rápido, leva cerca de 15 minutos, ao contrário do hospital onde precisa ficar de 1 a 2 horas. 

Em Osaka começou na quinta-feira (23), no pátio do prédio do governo, em Chuo-ku. Com esse método a cidade amplia o número de testes.

A cidade de Quioto informou que fará o mesmo e com isso poderá passar dos atuais 100 testes para 300 por dia, instalando em 5 locais. As datas de início ainda não foram divulgadas.

Na província de Nara esse tipo já foi introduzido desde terça-feira (21), com plano de ampliação em outros 3 locais. Apontou que as vantagens são de levar no máximo 20 minutos, entre explicação e o teste propriamente dito e que o resultado é entregue no dia seguinte. 

O governo da província de Aichi também anunciou que instalará primeiro em Nagoia, ainda durante a segunda quinzena deste mês.

Outras cidades do país já tomaram a mesma iniciativa a fim de agilizar os exames para a descoberta o quanto antes para evitar a disseminação, pois há muitas pessoas assintomáticas que podem infectar outras. 

Fontes: LMaga, Mainichi, FNN, NHK e Nikkei 

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