Abe suspende estado de emergência em Osaka, Quioto e Hyogo

A propagação do vírus nessas províncias diminuiu o suficiente para justificar o relaxamento gradual de restrições sobre atividades econômicas.

A área metropolitana de Tóquio e Hokkaido continuarão sob estado de emergência (NHK)

O primeiro-ministro Shinzo Abe suspendeu nesta quinta-feira (21) o estado de emergência para as províncias de Osaka, Quioto e Hyogo, na região Kansai, já que a propagação do novo coronavírus desacelerou o suficiente para justificar o relaxamento gradual de restrições sobre atividades econômicas.

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A área metropolitana de Tóquio e Hokkaido continuarão sob estado de emergência, mas Abe disse que poderá ser suspenso na segunda-feira (25) após uma revisão feita por especialistas da saúde.

Um total de 42 províncias das 47 do país está atualmente fora da emergência do coronavírus, mas as 5 restantes – Tóquio, Chiba, Kanagawa, Saitama e Hokkaido – formam cerca de um terço da economia japonesa.

“Nessas áreas onde a emergência foi suspensa, atividades sociais e econômicas podem aumentar em estágios”, disse Abe em uma reunião de uma força-tarefa do governo de resposta ao coronavírus.

“O desafio de criar um novo normal está começando em todo o país”, acrescentou.

Um painel consultivo deu o aval para a medida do governo após ponderar critérios – o número de casos recém-reportados ao longo de uma semana, a disponibilidade de cuidados médicos e a capacidade de oferecer testes do vírus e monitorar sua propagação.

Na área de Tóquio e Hokkaido, o número de infecções vem caindo e a situação enfrentada por hospitais vem melhorando, disse Abe. Mas ele pediu às pessoas nessas áreas que evitem saídas desnecessárias e viagens pelas fronteiras provinciais.

Abe enfrenta a tarefa de sustentar a tendência de queda nos novos casos enquanto permite a retomada de mais atividades sociais e econômicas, visto que a economia japonesa entrou em recessão.

O governo está compilando um segundo orçamento suplementar para o atual ano fiscal a fim de aumentar o suporte para famílias e negócios com dificuldades.

Mesmo antes da suspensão de emergência de Abe, o governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura, havia flexibilizado pedidos de fechamentos de negócios para algumas instalações, como lojas de departamento e cinemas.

Um critério usado pelo governo e especialistas é se novas infecções caírem para menos de 0.5 para cada 100 mil pessoas na semana que passou. Em Tóquio, com uma população de cerca de 14 milhões, isso significa que o número de pessoas infectadas com o vírus teria que ser menos de 70 em uma semana.

Falando em uma sessão parlamentar, o ministro da revitalização, Yasutoshi Nishimura, disse que Osaka, Quioto e Hyogo haviam sido aprovadas nesse limiar. Tóquio e Kanagawa na área metropolitana e Hokkaido ainda têm que responder ao critério de 0.5.

O governo planeja continuar solicitando às pessoas que evitem lugares cheios e contato próximo com outros para reduzir o risco de transmissão, com Abe pedindo por um novo estilo de vida, visto que a luta contra a Covid-19 deve continuar sem medicamentos para tratamento e vacinas.

Até agora o Japão evitou um aumento explosivo nas infecções e reduziu o número de novos casos reportados nas últimas semanas como resultado de pedidos para ficar em casa e suspensão de negócios feitos sob o estado de emergência.

O cumprimento com as medidas vem sendo voluntário, visto que o país não empregou medidas duras de lockdown como vistas na Europa e Estados Unidos.

Especialistas da saúde dizem que é muito cedo para baixar a guarda contra a Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, e as infecções podem aumentar.

Se o risco de um aumento explosivo nos casos se tornar evidente em uma certa província, o governo examinará a situação e pode aplicar um estado de emergência novamente, disse Nishimura.

O estado de emergência é designado a prevenir o colapso de sistemas de saúde devido à superlotação de hospitais e falta de suprimentos médicos.

Uma legislação para permitir que Abe declarasse estado de emergência foi aprovada em meados de março.

Fonte: Mainichi

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Novos estudos mostram que macacos infectados com Covid-19 desenvolvem imunidade

Publicado em 21 de maio de 2020, em Notícias do Mundo

Os dois estudos publicados na quarta-feira (20) oferecem um sinal positivo de que a tão buscada vacina contra o novo coronavírus pode ter êxito.

Um teste de Covid-19 (ilustrativa/PM)

Estudos conduzidos em macacos mostram que quando os primatas são infectados com a Covid-19 e se recuperam, é provável que desenvolvam imunidade contra a doença.

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Os dois estudos publicados na quarta-feira (20) oferecem um sinal positivo de que a tão buscada vacina contra o novo coronavírus pode ter êxito.

Embora cientistas tenham presumido que anticorpos produzidos em resposta ao novo coronavírus protegem, houve escassa evidência cientificamente rigorosa para respaldo.

Em um dos estudos, pesquisadores infectaram nove macacos com Covid-19 e eles se recuperaram. Após isso, eles foram expostos novamente ao vírus, mas não ficaram doentes.

As descobertas sugerem que eles “realmente desenvolvem imunidade natural que protege contra reexposição”, disse o Dr. Dan Barouch, pesquisador no Centro para Virologia e Pesquisa de Vacina do Centro Médico Beth Israel Deaconness na Harvard, em Boston, cujos estudos foram publicados no jornal Science.

“São boas notícias”, disse Barouch.

Um segundo estudo envolveu 25 macacos, todos os quais foram testados usando seis protótipos de vacinas para ver se anticorpos produzidos em resposta protegiam.

Eles então foram expostos ao vírus junto com 10 animais de controle.

Todos os animais de controle apresentaram altos graus do vírus em seus narizes e pulmões, mas nos vacinados “vimos um grau substancial de proteção”, disse Barouch. Oito dos animais vacinados estavam completamente protegidos.

Esses estudos, que foram revistos em pares (peer-reviewed), não provam que humanos desenvolvem imunidade ou por quanto tempo ela pode durar, mas são tranquilizadores.

“Esses dados serão vistos como um avanço científico oportuno”, disse Barouch.

Atualmente, o mundo está focando na busca por uma vacina contra a Covid-19 para deter a devastação que ela causa.

Na quarta-feira (20), o número de casos de coronavírus no mundo passou de 5 milhões.

Fonte: CGTN, Agência Reuters

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