Japão considera relaxamento das restrições de entrada para 4 países

As atuais restrições de entrada sobre pessoas de todo o mundo devem permanecer até o fim de junho.

Portão de embarque vazio no Aeroporto de Haneda, Tóquio, em 30 de março de 2020 (PM)

O Japão está considerando relaxar a proibição de entrada sobre Tailândia, Vietnã, Austrália e Nova Zelândia na primeira flexibilização de restrições de viagem que foram impostas devido à propagação do novo coronavírus, disseram fontes do governo.

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As atuais restrições de entrada sobre pessoas de todo o mundo devem permanecer até o fim de junho. Entretanto, essa primeira etapa de relaxamento deve ocorrer no verão ou posteriormente.

Os 4 países sendo considerados parecem ter conseguido conter as infecções, e empresários estão pedindo pela retomada de viagens entre as nações.

Vietnã, Austrália e Nova Zelândia fazem parte do acordo de Parceria Transpacífica (TPP11), e o ministro da revitalização econômica Yasutoshi Nishimura disse que estava planejando trocar opiniões já em junho sobre relaxamentos de restrições de viagem com eles. Além disso, muitas empresas japonesas operam na Tailândia.

Tendo isso em mente, o governo está planejando uma abordagem sob quais pessoas a negócios e outros terão permissão para entrar no Japão se eles obterem documentação de que testaram negativo para o vírus em um exame PCR após deixarem seus países, e também testarem negativo após chegarem ao Japão.

Em contraste, o governo está cauteloso sobre relaxamento precoce de restrições de entrada sobre a China e Coreia do Sul, apesar de pedidos de ambos os países. O relaxamento de restrições sobre os dois países deve ocorrer na segunda etapa ou depois.

Os Estados Unidos estão cada vez mais críticos com a China não ter reportado de forma apropriada sobre o surto de coronavírus, fazendo com que Tóquio hesite em relaxar as restrições rapidamente sobre a China, devido a temores de uma possível reação negativa de Washington. O governo está, portanto, planejando estudar cuidadosamente a questão.

Tóquio também está preocupada com as infecções de um novo cluster (aglomerado) de coronavírus na Coreia do Sul após Seul ter relaxado restrições sobre sair de casa.

O governo deve decidir quais países terão as restrições relaxadas na primeira etapa, e quando, após estudar o número de casos de Covid-19 e outros fatores relevantes relacionados a cada nação.

Fonte: Yomiuri

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Crise sem precedentes no Japão e previsão de alto índice de desemprego

Publicado em 1 de junho de 2020, em Economia

Em abril quase 6 milhões de trabalhadores estiveram afastados de seus postos, colocando-os em situação econômica difícil.

Cruzamento de Shibuya antes da pandemia (Flickr)

No sábado (30) o Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações divulgou o número de trabalhadores afastados temporariamente pelas empresas, ou em licença. 

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Somaram 5,97 milhões de pessoas, ou 9% do total de 68 milhões, recorde na história do país. Segundo os jornais, esses trabalhadores estão sofrendo com a queda brusca na renda ou sem rendimento.

Essa situação foi desencadeada pela pandemia do novo coronavírus. Também houve uma queda de trabalhadores não regulares, de 970 mil, em comparação ao mês anterior. Assim, o potencial desemprego está aumentando, pois há grande possibilidade de parte dos trabalhadores em licença se tornarem desempregados.

Crise sem precedentes

É fato que anualmente em abril, por conta do fechamento do ano fiscal em março, as empresas e indústrias reduzem o quadro de funcionários não regulares como arubaitos, part timers e enviados por empreiteiras. Mas os números mostram que este ano, por causa do impacto do efeito coronavírus nas empresas, com piora do faturamento, ocorreu uma inflamação de rompimento de contrato com esses trabalhadores. 

Para reduzir os custos fixos as empresas dispensaram seus funcionários em abril. Foram 1,4 milhão de arubaitos e part timers, 110 mil haken, entre outros, incluindo os regulares. Muitos deles trabalham em indústrias ligadas às grandes montadoras de veículos, afetadas pelo coronavírus. Com o estado de emergência o país amargou uma crise sem precedentes.

O número de trabalhadores em licença poderá ser maior do que os registros obtidos nos órgãos oficiais, pois foi baseado naqueles que requisitaram o subsídio do período de folga imposta. Existe a possibilidade de muitos não terem recebido esse subsídio, ficando sem renda, portanto, não entraram no levantamento de dados.

Desempregadas ocultas e pior índice pós-guerra

“Não esperava que o número de trabalhadores em licença aumentasse para esse nível”, disse Taro Saito, diretor de pesquisa econômica do Instituto de Pesquisa NLI. Existem pessoas chamadas de desempregadas ocultas que estão esperando em casa sem procurar emprego, por isso, mesmo que percam o emprego, mas não serão incluídas nas estatísticas. “A deterioração da taxa de desemprego desta vez é pequena, mas é melhor não subestimá-la”, apontou analisando que poderá subir para 4%. 

O índice de desemprego em abril foi de 2,6%, o pior desde 2017. Um analista entrevistado pelo Tokyo Shimbun, ex-funcionário do Banco do Japão, aponta que esse índice poderá chegar a 6% em maio. Se isso ocorrer será o pior do pós-guerra. 

“O governo deveria se concentrar na rápida implementação de medidas existentes, como subsídios de ajuste de emprego e benefícios sustentáveis”, analisou Saito.

Fontes: Nikkei, Sankei, Chuo Nippo e Tokyo Shimbun

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