Mitsubishi Motors prevê maior prejuízo em 16 anos em meio à pandemia

O CEO da Mitsubishi Motors disse que a companhia está enfrentando um ambiente severo de negócios que nunca vivenciou antes.

Devido à pandemia de coronavírus, a Mitsubishi Motors tem seu maior prejuízo em 16 anos (banco de imagens PM)

A Mitsubishi Motors disse na segunda-feira (27) que está prevendo um uma perda líquida de ¥360 bilhões ($3,4 bilhões) para o atual ano fiscal até março, seu maior prejuízo em 16 anos, devido à desaceleração das vendas globais após a pandemia do novo coronavírus.

Publicidade

A montadora, uma parceira de aliança da Nissan Motor e da Renault SA of France, também disse que fechará sua fábrica subsidiária que produz os modelos Pajero e Outlander na província de Gifu no primeiro semestre de 2021 como parte de esforços de reestruturação.

A perda líquida projetada para o ano fiscal de 2020 seria maior do que a do ano anterior de ¥25,78 bilhões, e também a mais considerável desde o ano de negócios de 2004, quando ela registrou ¥474,79 bilhões após contrair custos massivos de recall.

“Estamos enfrentando um ambiente severo de negócios que nunca vivenciamos (devido à pandemia)”, disse o CEO Takao Kato em uma coletiva de imprensa online.

Ao revelar seu plano de negócios até o ano fiscal de 2022, a montadora disse que cortará custos fixos em 20% ou mais através de medidas como solicitação de aposentadoria prévia e controlando novas contratações. Ela também focará seus recursos de negócios em países do sudeste asiático, o mercado núcleo da companhia.

A Mitsubishi Motors continuou a fabricar o modelo Pajero para mercados no exterior após encerrar a produção para o mercado doméstico no ano passado, mas ela suspenderá toda a produção de SUVs depois de fechar sua fábrica subsidiária na província de Gifu.

A produção do Outlander e de outros veículos será transferida para sua fábrica na província de Aichi, disse a companhia.

Fonte: Japan Times

+ lidas agora

> >

Vamos Comentar?

--

Estátua na Coreia do Sul ‘simbolizando’ Shinzo Abe irrita o Japão

Publicado em 28 de julho de 2020, em Ásia

Porta-voz do governo japonês disse que se os relatos forem precisos, então haveria um impacto decisivo nas relações entre o Japão e a Coreia.

A estátua simbolizando Abe de joelhos e se curvando para uma mulher de conforto em jardim na Coreia do Sul (NHK)

O governo japonês reagiu irritadamente nesta terça-feira (28) por causa de uma estátua na Coreia do Sul que parece representar o primeiro-ministro Shinzo Abe de joelhos e se curvando para uma “mulher de conforto”, um eufemismo para mulheres forçadas à prostituição nos bordéis militares japoneses no tempo de guerra.

Publicidade

O secretário-chefe do gabinete Yoshihide Suga disse que se relatos da estátua em exibição em um jardim botânico rural forem verdade, isso seria um “imperdoável” incumprimento do protocolo internacional.

“Se os relatos forem precisos, então haveria um impacto decisivo nas relações entre o Japão e a Coreia “, disse Suga em uma coletiva de imprensa em Tóquio.

A questão das mulheres de conforto, a maioria coreanas forçadas a trabalhar em bordéis japoneses antes e durante a 2ª Guerra Mundial, e se as vítimas sobreviventes foram adequadamente indenizadas, tem sido um espinho nas relações entre os dois países.

O Japão considera o assunto “finalmente e irreversivelmente resolvido” por um acordo de 2015 alcançado por Abe e a então presidente Park Geun-hye sob o qual o premier japonês pediu desculpas e prometeu um fundo para dar suporte às sobreviventes.

Entretanto, o atual governo sul-coreano do presidente Moon Jae-in declarou o acordo de 2015 falho, anulando-o efetivamente.

De acordo com reportagens sul-coreanas, a estátua foi encomendada por um jardim botânico particular, localizado no condado rural de Pyeonchang, e representava uma figura masculina que lembrava Abe de joelhos e fazendo reverência a uma imagem de uma jovem garota sentada.

Estátuas similares de garotas também foram instaladas em frente à embaixada japonesa em Seul e em outros lugares para honrar as mulheres.

O site do jardim, que exibe flores silvestres coreanas indígenas, nomeia a estátua “Redenção Eterna”.

Ativistas sul-coreanos dizem que pode ter havido cerca de 200 mil vítimas coreanas, somente poucas das quais falaram sobre o abuso que elas suportaram nas mãos das forças japonesas.

As relações se agravaram no ano passado quando o Japão impôs restrições sobre exportações de materiais importantes de alta tecnologia para a Coreia do Sul, após uma decisão de um tribunal superior no país ter ordenado firmas japonesas a pagarem indenização a coreanos forçados a trabalharem para elas durante a guerra.

Fonte: US News

.
Passagens Aereas para o Brasil
Casa Própria no Japão
Empregos no Japão - Konishi Sangyo
Fujiarte - Empregos no Japão
FUJIARTE - Empregos no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
Apartamentos para alugar no Japão
ISA - Empregos no Japão
Banco do Brasil - faça remessas com segurança!
Estude NIHONGO com o Kumon!
UNINTER - Faculdade ONLINE no Japão!