Polêmico festival em Aichi: desculpas dos artistas e organização

O festival de hip hop continua gerando críticas severas, por isso, artistas e organização pedem desculpas. Governador se irritou e também foi criticado.

Imagem do festival feita pelo helicóptero da CBC TV

O festival de hip hop Nami Monogatari 2021, realizado ao ar livre na instalação Aichi Sky Expo, em Tokoname (Aichi), no sábado e domingo (29), continua dando o que falar. Sobrou até para o governador da província, Hideaki Omura, severamente criticado por um jornalista.

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Depois dos duros comentários nas redes sociais, um artista após o outro começou a pedir desculpas em seus posts por ter participado de um festival, no qual o público de 8 mil pessoas se aglomerou quando o máximo era 5 mil, maioria não usou máscara, gritavam junto com os seus ídolos e ainda ingeriram bebidas alcoólicas, em pleno estado de emergência, com disseminação explosiva do novo coronavírus.

Flagrante do público ingerindo bebidas alcoólicas (CBC TV)

Pelas placas dos carros estacionados foi possível conferir que o público veio de várias províncias, desde Kansai a Kanto, para assistir aos famosos desse meio hip hop.

Um dos primeiros a se desculpar foi o famoso rapper Zeebra, dizendo que “em primeiro lugar, não deveria ter participado”. Outros foram o AK-69 e um da dupla Creepy Nuts. Um fã de hip hop comentou que “acho cafona ter que pedir desculpas depois, poderiam não ter participado”.

Poder público pede proibição de álcool mas a organização serviu

Segundo a prefeitura e o governo de Aichi, por 4 vezes, foi feita solicitação à empresa organizadora para não servir bebidas alcoólicas, antes do evento. No entanto, a resposta teria sido “iremos considerar”. 

Por outro lado, a organização se desculpou por escrito no site: “Lamentamos profundamente que a falta de reconhecimento tenha causado grande preocupação a todos no país”. Justificou: “O estado de emergência foi declarado pouco antes do evento, e era fisicamente impossível cancelá-lo ou adiá-lo”. Por isso, admitiu ter servido dois copos de bebida para o público, da quantidade que não conseguiu cancelar com o fornecedor antes do evento.

“Ainda não consegui entrar em contato com essa empresa. Um documento explicando o pedido de desculpas e as circunstâncias foi distribuído unilateralmente. Os fatos também estão distorcidos aqui”, disse o governador mostrando sua irritação.

Aichi Sky Expo, ao lado do Centrair, de gestão pública (Nagoya TV)

Também informou que enviou uma carta de protesto à empresa, dizendo que não emprestará o local de propriedade pública para esse evento no futuro.  

Omura foi questionado por um jornalista que postou seu comentário em uma mídia sobre o “motivo de não ter suspendido o evento, pois é fácil pedir desculpas depois que a situação fica feia”. 

Consequências

Na terça-feira (31) a prefeitura da cidade de Nagoia informou que distribuirá kits para teste PCR para quem foi assistir ao evento, já que foram vistas milhares de pessoas sem máscara. A partir de quarta-feira (1.º) dará início e pede a colaboração dessas pessoas para que façam o teste.

Por influência desse polêmico festival de hip hop, o grupo Bad Hop que faria a final do tour em Yokohama, por dois dias, em setembro, suspendeu os shows.

Fontes: Chunichi Sports, FNMNL, CBC TV, Nagoya TV, Sponichi, Sports Hochi, CTV, NNN, Sanspo, Post Seven e JNN

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Polícia encontra várias notas antigas de ¥10 mil falsas em Tóquio

Publicado em 31 de agosto de 2021, em Sociedade

As notas falsas foram usadas em locais como lojas de conveniência e farmácias.

As notas falsas foram usadas em locais como lojas de conveniência (NHK)

Cerca de 50 notas antigas falsas de 10 mil ienes foram encontradas em Tóquio entre os dias 21 e 26 de agosto, soube o jornal Mainichi pelo Departamento de Polícia Metropolitana – DPM.

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As notas destacam um retrato do príncipe japonês Shotoku Taishi, um design que foi descontinuado em 1986. As cédulas tinham certas características comuns incluindo seus números de série, os quais todos começavam com “PS” – na verdade não usados em números de série de notas bancárias japonesas – e terminavam com “N”.

Elas foram falsificadas com um alto grau de detalhe, incluindo marcas d’àgua.

A divisão de segunda investigação do DPM está analisando os casos sob a suspeita de uso de moeda falsificada.

De acordo com a polícia, as notas haviam sido usadas em um total de cerca de 40 lojas de conveniência e farmácias nos bairros de Toshima, Nakano, Shinjuku, Shibuya e Sumida de Tóquio.

Todas as lojas ficam em bairros centrais em frente a estações de trem movimentadas. Como as notas falsas foram usadas para comprar itens que não custam caro, como aperitivos, durante o fim da tarde e à noite em todos os casos, o culpado ou culpados aparentemente estavam buscando converter as notas em dinheiro real ao obterem o troco.

Fonte: Mainichi

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