Misteriosa bola branca não é radiossonda e está dando volta ao mundo

Esse objeto voador branco já voou meio mundo e segue para o Havaí. Veja a diferença entre ele e uma radiossonda.

Misterioso balão branco fotografado em Aomori, em 3 deste mês (FNN)

A misteriosa bola branca fotografada por muitas pessoas em 3 deste mês, em Hachinohe (Aomori), e também vista em outra província de Tohoku em 2020, não se trata de radiossonda como se imaginava.

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A equipe da FNN investigou sobre a radiossonda, a qual tem um conjunto de instrumentos de medição, instalado em um pequeno recipiente de espuma de estireno pendurado em um balão branco, de cerca de 1,5 metro de diâmetro. Ele inflama devido à pressão atmosférica, mas não se compara ao tamanho da bola branca vista em Aomori. 

A radiossonda é lançada 2 vezes ao dia pela AMJ-Agência de Meteorologia do Japão, às 9h e 21h, de 16 pontos do país. É um balão meteorológico para observar as condições atmosféricas do solo a uma altitude de cerca de 30km.

Após o término da observação, lentamente cai no chão com um pára-quedas. Não se sabe onde vai cair, por isso tem um adesivo de contato da AMJ para quem o encontrar, com um número de telefone e uma mensagem: “Não é uma substância perigosa, por favor, entre em contato se encontrar”.

Então, do que se trata?

O professor Yasuyuki Suzuki da Universidade de Shizuoka, revelou a verdadeira identidade do misterioso objeto voador. Uma pessoa lhe contou que em um evento de uma equipe de escoteiras de Iowa, Estados Unidos, soltou um balão desses, em 3 de agosto, ou seja, um mês antes de aparecer em Aomori.

Diferença entre o balão do experimento de ciências e a radiossonda (FNN)

Trata-se de um balão gigante com um rádio-amador pendurado, elaborado em um evento de ciências. Acredita-se que misterioso objeto voador tenha vários metros de diâmetro e tenha algo parecido com um rádio pendurado, mas não emite ondas.  

O professor localizou um membro dessa equipe que parece ter soltado o balão gigante, mas depois não respondeu mais aos e-mails.

Segundo o professor, sabe-se que o objeto voador já não mais misterioso deve estar voando em sentido ao Havaí.

Ele pede à população para ​​não imitar porque há risco de causar problemas durante os voos das aeronaves. 

Fonte: FNN

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Malária resistente a medicamento está se espalhando na África

Publicado em 23 de setembro de 2021, em Notícias do Mundo

A malária é considerada uma das 3 maiores doenças infecciosas, junto com a tuberculose e a AIDS.

Um anopheles, mosquito transmissor da malária (ilustrativa/banco de imagens)         

Um grupo internacional de pesquisadores descobriu que uma forma de malária que é resistente a um dos medicamentos mais eficazes para tratá-la está se espalhando rapidamente na África Oriental.

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A malária, uma doença causada por protozoário carregado por mosquitos, é considerada uma das três maiores doenças infecciosas, junto com a tuberculose e a AIDS. A Organização Mundial da Saúde – OMS diz que todos os anos cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo são infectadas por ela, e mais de 400 mil morrem.

Um grupo incluindo pesquisadores da universidade japonesa Juntendo e da universidade ugandense de Gulu estudaram a propagação da malária resistente ao medicamento artemisinina na Uganda. Eles divulgaram o resultado da pesquisa no New England Journal of Medicine.

O grupo diz que 14 pacientes, ou 5,8% dos 240 estudados, mostraram evidência de resistência ao artemisinina. Treze dos 14 pacientes foram infectados por parasitas com mutações características associadas com resistência ao artemisinina.

Enquanto nenhum paciente tenha apresentado essas mutações em testes de sangue conduzidos em 2015, 16% daqueles testados em 2019 os tinham.

O grupo de pesquisa reportou pela primeira vez a emergência de protozoários resistentes ao artemisinina há 3 anos. Ele diz que o mais recente estudo confirma que a malária resistente ao medicamento está realmente se espalhando.

O professor Tohishiro Mita da Universidade de Juntendo diz que um sistema para monitorar a malária resistente a medicamento e o desenvolvimento de outros remédios são necessários.

Fonte: NHK

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