Trem autônomo será testado na linha Yamanote em Tóquio

O trem sem condutor vai percorrer o trajeto inteiro da loop line Yamanote a uma velocidade de 34.5Km/h para verificar as funções de controle do veículo.

Um trem da série E235 (Wikimedia/Abezori2525)

A East Japan Railways Co – JR East – planeja testar um trem autônomo na Linha Yamanote durante os dias do feriado de fim e início de ano.

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Os testes serão conduzidos usando a mais recente série de trens E235 na Linha Yamanote após o último serviço em 29 e 30 de dezembro, assim como em 5 e 6 de janeiro.

O trem sem condutor vai percorrer o trajeto inteiro da loop line Yamanote a uma velocidade de 34.5Km/h para verificar as funções de controle do veículo, as quais englobam aceleração, desaceleração e o conforto de viagem do passageiro, divulgou a Fuji TV.

A JR East disse que atualmente está desenvolvendo uma operação de trem automático de alto desempenho – ATO, Automatic Train Operation – que controla todas as fases das operações do trem, como responder a atrasos e limitações de velocidade repentinas.

O Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo também está considerando rever os atuais padrões de licenças para condução de trem em um esforço para desenvolver ainda mais a operação automática no futuro.

Em uma conferência realizada nesta semana, o presidente da JR East Yuji Fukasawa apontou obstáculos, como garantir a segurança dos passageiros nas plataformas de trem e trilhos.

De acordo com os atuais regulamentos, trens autônomos estão limitados a rotas ferroviárias que têm estrutura elevada para evitar que as pessoas avancem na área dos trilhos ou estações onde portões de segurança com “portas inteligentes” são instalados.

A Yamanote é uma das linhas mais movimentadas de Tóquio pois ela serve os principais centros da cidade: Shinjuku, Shibuya, Marunouchi e a Estação de Tóquio, Ueno, Akihabara e Ikebukuro.

Fonte: Japan Today

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Japão decide sair da CBI para retomar pesca comercial de baleias

Publicado em 21 de dezembro de 2018, em Sociedade

Em uma tentativa de retomar a pesca comercial pela 1ª vez em cerca de 30 anos, O Japão decidiu sair da CBI -Comissão Baleeira Internacional.

As tentativas do Japão ao longo dos últimos 30 anos para retomar a pesca comercial de espécies de baleias relativamente abundantes sempre foi travada por países como a Austrália e Nova Zelândia (NHK)

O Japão decidiu sair da Comissão Baleeira Internacional – CBI – em uma tentativa de retomar a pesca comercial pela primeira vez em cerca de 30 anos, disseram fontes do governo na quinta-feira (20).

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No entanto, é improvável que o Japão pesque baleias comercialmente no Oceano Antártico mesmo após sua saída da CBI, visto que o governo está considerando limitar atividades de caça comercial do Japão a mares próximos, assim como em sua zona econômica exclusiva, frisaram fontes.

A decisão, que será anunciada na próxima semana, ocorre enquanto membros da CBI que são contra e a favor da caça estão amarrados a décadas de confronto.

É extremamente raro para o Japão abandonar uma organização internacional e a saída espalharia críticas de alguns países que são contra à prática da caça.

A razão do Japão também poderia ser questionada, visto que ele é um membro da Convenção das Nações Unidas sobre a Lei do Mar que pede pelo uso e conservação de recursos marinhos através de organizações internacionais.

Para deixar a CBI em 2019, o Japão precisa notificar a comissão até 1º de janeiro.

As tentativas do Japão ao longo dos últimos 30 anos para retomar a pesca comercial de espécies de baleias relativamente abundantes, como a de minke, sempre foi travada por países como a Austrália e Nova Zelândia.

Mais recentemente, sua proposta para flexibilizar as regras de tomada de decisões da CBI também foi rejeitada em uma reunião anual realizada no Brasil em setembro deste ano, levando Tóquio a emitir um alerta abafado de uma potencial saída.

Enquanto o Japão interrompeu a pesca comercial de baleias em linha com uma moratória adotada em 1982 pela CBI, o país vem caçando baleias desde 1987 para o que ele chama de “pesquisa científica”, uma prática criticada internacionalmente como cobertura para a caça comercial.

Sob as regras da CBI, uma decisão de saída se torna efetiva, a princípio, em 30 de junho após notificação à comissão em 1º de janeiro.

O Japão também sugeriu em 2007 que ele poderia sair da CBI, em protesto contra uma proibição sobre a caça comercial, mas depois foi convencido pelos EUA e outros países a continuar na organização.

O Japão se juntou à CBI em 1951. A entidade foi fundada em 1948 sob a Convenção Internacional de Regulamentação das Baleias para conservar os cetáceos e realizar o “desenvolvimento ordenado da indústria baleeira”.

Fonte: Mainichi

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