Cabine telefônica permite comunicação com aqueles que morreram no tsunami de 2011

O “Kaze no Denwa” traz conforto para quem perdeu entes queridos no terremoto e tsunami de 2011. Saiba mais.

A cabine localizada em um jardim privado na vila de Otsuchi (Iwate) é conhecida como “Kaze no Denwa” (Telefone do Vento). Apesar de não estar conectado a nenhum lugar, as pessoas “ligam” para seus entes queridos que perderam suas vidas durante o tsunami ocasionado pelo Grande Terremoto no Leste do Japão em março de 2011.

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O grande terremoto e tsunami de 2011levou vida de aproximadamente 16.000 pessoas, incluindo 10% dos residentes da vila, após a área ter se afundado dentro de 1 hora e meia depois da ocorrência do desastre natural.

Nos anos que se seguiram, a cabine tornou-se um ponto de peregrinação para aqueles que lamentam a perda de seus parentes e amigos.

Com vidros de cima abaixo, a cabine branca tem um telefone de disco desconectado, mas permite aos visitantes alguns momentos a sós para conversarem com seus entes queridos, proporcionando, de alguma forma, um pouco de conforto.

“Meus queridos Mine e Issei, só mais uma vez, eu queria ouvir vocês dizendo papai. Tenho saudade de suas vozes”, falou um homem na cabine

Há também um bloco de notas na mesa para que as pessoas possam escrever qualquer mensagem ou pensamento que tinham durante a época junto a seus familiares e amigos que perderam suas vidas durante o desastre natural.

Cerca de 10.000 pessoas visitaram a cabine em 3 anos após o tsunami e, agora, algumas pessoas tornaram-se usuários regulares.

A ideia por trás da cabine telefônica começou com um senhor chamado Itaru Sasaki. Ele colocou a cabine em seu jardim para ajudar a si mesmo a lidar com a dor da perda de seu sobrinho, 1 ano antes do tsunami, mas depois decidiu torná-la acessível para qualquer um após o desastre.

Todas as manhãs Sasaki vai até a cabine para varrer as folhas caídas no chão e remover teias de aranha

“Como meus pensamentos não poderiam ser transmitidos ao longo de uma única linha regular, queria que eles fossem carregados pelo vento,” disse Sasaki em um documentário transmitido pela NHK, por isso o nome “Kaze no Denwa”.

Para ver o documentário da NHK, clique aqui.

Fonte e imagens: NHK

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Empregadas domésticas estrangeiras começarão a atuar em Kanagawa e Osaka

Publicado em 31 de janeiro de 2017, em Sociedade

As trabalhadoras estrangeiras farão somente serviços domésticos, mas não poderão cuidar de idosos. Veja mais.

Imagem ilustrativa

As primeiras empregadas domésticas estrangeiras que serão contratadas sob uma diretriz governamental que visa ajudar mulheres profissionais a reentrarem no mercado de trabalho após terem filhos, começarão a trabalhar na província de Kanagawa e na cidade de Osaka em março, de acordo com potenciais empregadores.

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A previsão é de que aproximadamente 50 empregadas domésticas das Filipinas comecem a desembarcar no Japão em fevereiro para passarem por treinamento antes de serem despachadas a clientes nas 2 áreas por empresas relacionadas no setor.

Anteriormente, somente certas residências, como aquelas de diplomatas estrangeiros, tinham permissão para contratarem empregadas domésticas. Contudo, em 2015, a administração do Primeiro-Ministro Shinzo Abe pressionou a desregulamentação do mercado em uma tentativa de aumentar a participação das mulheres na força de trabalho.

A mudança, que também visa permitir abrandar a escassez de mão de obra na indústria de serviços domésticos do Japão, pavimentou o caminho para estrangeiras trabalharem como empregadas domésticas em algumas áreas designadas, como a província de Kanagawa e a cidade de Osaka.

A performance de empregadas domésticas estrangeiras sob o programa será limitada a atividades como cozinhar, lavar a roupa, limpar a casa, fazer as compras e cuidar das crianças. Elas não terão permissão para se engajarem em serviços relacionados a cuidados de idosos.

Essas trabalhadoras devem ter no mínimo 18 anos de idade e pelo menos 1 ano de experiência em serviços domésticos, cita a reportagem da Kyodo, além de conhecimentos básicos de japonês. Elas passarão por treinamento com carga horária de 200 horas e poderão permanecer no Japão por um tempo máximo de 3 anos.

Fonte: Kyodo
Imagem: Bank Image

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