Cada vez mais prédios bloqueiam as belas vistas do Monte Fuji

As vistas do Monte Fuji a partir de alguns locais vêm sendo bloqueadas por edifícios altos e complexos comerciais. Veja mais.

Monte Fuji visto do Terminal Internacional de Passageiros Osanbashi Yokohama, Kanagawa (Reprodução/Yomiuri)

O Monte Fuji não pode ser mais visto, ou somente parcialmente, de ao menos 6 de 233 áreas na região de Kanto e províncias vizinhas escolhidas entre 2004 e 2005 pelo Ministério da Terra como pontos para apreciar a beleza da montanha mais alta da nação.

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As vistas do Monte Fuji a partir desses 6 locais foram bloqueadas por edifícios altos e complexos comerciais em áreas construídas nas proximidades. É provável que as vistas da montanha fiquem escondidas em mais locais nos próximos anos.

Os locais afetados

As 233 localizações foram selecionadas pelo Departamento Regional de Desenvolvimento de Kanto do Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo.

Um desses locais é o Terminal Internacional de Passageiros Osanbashi Yokohama, no Porto de Yokohama. Em dias claros, o Monte Fuji pode ser visto no oeste, atrás de algumas estruturas icônicas da cidade, incluindo a Landmark Tower e a Yokohama Red Brick Warehouse.

Entretanto, o lado esquerdo do Monte Fuji não será mais visível do terminal quando uma construção de 200 metros de altura for concluída em fevereiro de 2020, de acordo a divisão de redesenvolvimento urbano do governo municipal.

Com base em informações de visitantes, o departamento confirmou posteriormente que vistas do Monte Fuji ficaram escondidas em ao menos 6 de 233 locais.

Dois dos 6 locais estão situados na cidade de Tama (Tóquio). No complexo cultural Parthenon Tama, por exemplo, os visitantes não conseguem mais ver o Monte Fuji desde o início da construção de um complexo comercial há 1 década. Vários condomínios bloquearam a vista da montanha do Parque Tsurumakinishi desde 2011.

A vista do Monte Fuji a partir do Parque Musashi-Kokubunji, uma instalação administrada pelo governo, ficou escondida em 2009, quando o Centro Médico de Tama foi construído nas proximidades de Fuchu.

Não é mais possível ver a montanha a partir do Nippori-Fujimizaka, no distrito de Arakawa (Tóquio), após vários novos condomínios terem sido construídos no distrito vizinho de Bunkyo em junho de 2013.

“Espero que os locais continuem servindo como referência para ver o Monte Fuji. Em alguns casos, não é possível ver a montanha na mesma localização como antes, mas das proximidades”, disse um funcionário do departamento.

Fonte e imagem: Yomiuri

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Instrutor estrangeiro de universidade é repreendido por comentário discriminatório

Publicado em 22 de fevereiro de 2017, em Comportamento

“Você toma banho de radiação, mas não brilha no escuro”, disse o instrutor para uma aluna de Fukushima. Veja mais.

Universidade de Kwansei. (Imagem/Reprodução: Wikimedia)

Descobriu-se que um instrutor estrangeiro da Universidade de Kwansei (Hyogo, Nishinomiya) fez um comentário de caráter discriminatório sobre uma aluna nascida em Fukushima. “Como você toma banho de radiação, achei que se apagasse a luz você brilharia no escuro”, disse ele à aluna.

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A aluna ficou emocionalmente abalada e deseja sair da universidade. A universidade admitiu o “comentário discriminatório” e determinou um corte de salário do instrutor por 3 meses, que começou no dia 17 deste mês.

A aluna entrou na universidade em abril de 2014 após ter se formado em um colégio de Fukushima.

Segundo informações cedidas pela universidade, no outono do mesmo ano, quando a aluna estava em uma aula de inglês, o instrutor estrangeiro a tempo parcial, de aproximadamente 40 anos, apagou a luz da sala e falou: “(Mesmo que você tenha nascido em Fukushima) Você não brilha” em inglês e japonês. Aproximadamente 30 alunos estavam na sala de aula.

A aluna suportou o comportamento do instrutor, mas, em abril de 2015, ela reportou o ocorrido para o Centro de Consultas sobre Assédio da universidade. Após isso, ela faltou às aulas.

O instrutor em questão, nas investigações da universidade, falou: “Eu não me lembro de ter apagado a luz, mas não há dúvidas que eu fiz esse comentário. Eu estava brincando. Desejo me desculpar com a aluna”, e pretende recusar o cargo de instrutor no próximo ano fiscal.

“É inconcebível coisas como essas acontecerem em instituições educacionais. Iremos trabalhar para não ter uma segunda vez e iremos ajudar a aluna”, declarou a universidade.

Fonte: Yomiuri Shimbun

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