Eleito novo presidente da Coreia do Sul: promessas de mudança e diálogos com a Coreia do Norte

Moon Jae-in é eleito o novo presidente da Coreia do Sul. O presidente liberal promete “mudanças no regime” e diálogos com a Coreia do Norte. Veja mais.

Moon Ja-In comemorando sua vitória (Imagem/Reprodução: AFP)

Ontem (9) ocorreram as eleições para o novo presidente da Coreia do Sul. Após um longo dia de votação, a contagem dos votos começou às 20h00 de terça-feira (9) e terminou às 7h00 de quarta-feira (10). Dentre os três candidatos, Moon Jae-in, do Partido Democrático da Coreia, recebeu 41.08% dos votos, obtendo a maior percentagem, e se tornou o 19º Presidente da Coreia do Sul.

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Estas eleições ocorreram fora de época já que a ex-presidente Park Geun-hye foi destituída do cargo por escândalos políticos e recebimento de propina. Devido a isso, as eleições foram antecipadas e o novo presidente já começou a assumir logo que os resultados foram publicados.

A Comissão Eleitoral Frontal realizou uma reunião geral por volta das 8h00 e, após ter verificado os votos de Moon, entregou os resultados para os responsáveis de cada partido. Com isso, Moon foi eleito o 19º Presidente do país, e seu mandato de 5 anos tem início.

Moon Jae-in, o liberal que promete dar novos rumos à Coreia do Sul

Após quase 10 anos no conservadorismo, a Coreia do Sul resolveu eleger um liberal para liderar o país. Por mais que o processo eleitoral foi muito conturbado com as ameaças da Coreia do Norte – no meio de inúmeros problemas internos como corrupção, desemprego jovem, fraco crescimento econômico e outros – o povo resolveu escolher Moon, muito por causa de sua campanha que prometeu aumentar o investimento público e apertar o controle sobre as poderosas empresas e conglomerados que dominam a economia do país, entre eles a Samsung, cujo herdeiro legítimo foi preso por corrupção e suborno durante o mesmo processo que destituiu Park.

Contudo, em relação à política externa, a atenção do novo presidente está voltada para as relações com a Coreia do Norte e o reflexo na relação com os EUA. Durante sua campanha política, Moon defendeu a suspensão da instalação do THAAD, o sistema antimíssil norte-americano, e o reinício de novos diálogos com a Coreia do Norte. Contudo, Moon também garantiu que não iria tolerar atos que ameacem a segurança do país.

Segundo analistas, o objetivo de Moon é garantir que Seul assuma parte da iniciativa diplomática, visto que neste últimos meses, o presidente americano Donald Trump estava tomando as decisões em relação às provocações norte-coreanas.

Fonte: NHK News

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Japão: protestos contra ativação de reator nuclear

Publicado em 10 de maio de 2017, em Sociedade

Centenas de pessoas protestam contra reinício das operações de reator nuclear em Fukui. Saiba mais.

Manifestantes param em frente aos portões da Central Nuclear de Takahama para se opor ao planejado reinício das operações do reator número 4 (Mainichi)

Cerca de 200 pessoas protestaram em frente aos portões da Central Nuclear de Takahama, de propriedade da Kansai Electric Power Co. (KEPCO) no domingo (7), para expressar oposição ao planejado reinício das operações do reator número 4 da planta em meados de maio.

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Como a polícia fez patrulha no lado de fora dos portões do período da manhã em diante, manifestantes antinucleares de grupos com sedes na província de Fukui e na região Kansai vieram de cidades como Quioto e Kobe, com alguns deles segurando cartazes.

Central Nuclear de Takahama, Fukui (Wikimedia)

Os manifestantes começaram a gritar slogans como “uma país suscetível a terremotos como o Japão não precisa de usinas nucleares” e ” somos contra o reinício das operações (do reator)”, enquanto tocavam pequenos tambores. Ainda, uma carta exigindo a suspensão das operações foi entregue a um funcionário da KEPCO.

Outros protestos seriam realizados nos dias 8 e 12 de maio em mais cidades da província de Fukui como Obama, Tsuruga e Sabae, que vão se opor ao reinício das operações do reator na central nuclear de Takahama.

Além do reinício das operações do reator número 4, a KEPCO planeja ativar o reator número 3 no início de junho.

Fonte: Mainichi
Imagem: Mainichi, Wikimedia

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