80% de prédios altos inspecionados não cumpriram leis de segurança contra incêndio

Cerca de 80% de prédios altos em Tóquio que passaram por inspeções violaram a Lei de Segurança contra Incêndio. Veja mais.

Incêndio no edifício Grenfell Tower, de 24 andares, em Londres, ocorreu em 14 de junho (NHK)

Cerca de 80% de prédios altos em Tóquio que passaram por inspeções no local em 2016 violaram a Lei de Segurança contra Incêndio, de acordo com o Departamento de Bombeiros da capital do Japão.

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Muitos residentes do prédio alto em Londres que pegou fogo na semana passada foram vítimas das chamas porque demoraram para evacuar o edifício. Enquanto exige-se que habitações de tamanhos similares no Japão tenham medidas de prevenção contra incêndio em curso, muitas edificações em Tóquio estavam longe disso.

A Lei de Serviços contra Incêndio designa prédios de apartamentos com mais de 31 metros de altura (cerca de 11 andares) como “prédios altos”. De acordo com a Pesquisa de Terra e Habitação do Ministério de Negócios Internos e Comunicação, havia cerca de 26.700 complexos de apartamentos com mais de 11 andares em 2003, e o número cresceu aproximadamente 1.6 vezes, totalizando 42.400 em todo o país no ano de 2013. O ministério registrou 477 incêndios em edifícios altos no ano de 2016, com uma média de 3.4 metros quadrados em danos causados pelo fogo por caso.

Medidas de prevenção contra incêndios não estavam adequadamente em curso

De acordo com o Departamento de Bombeiros de Tóquio, dos 576 prédios de apartamentos da capital designados como edifícios altos onde inspeções no local foram realizadas em 2016, houve 1.456 violações da Lei de Serviço de Incêndio em 463 prédios, cerca de 80% dos pesquisados. Das violações, 1.025 eram casos em que medidas de prevenção contra incêndios não estavam adequadamente em curso, como a falta de um “gestor de prevenção de incêndio”, que é responsável por colocar juntos os planos de evacuação e garantir que treinamentos apropriados sejam realizados, ou planos de defesa contra incêndios apropriados. Em prédios de apartamentos com violações, houve muitos casos onde treinamentos de evacuação de incêndio nunca foram conduzidos.

Realização de treinamentos de evacuação em caso de incêndios é importante

O departamento de bombeiros salienta que a realização de treinamentos de evacuação em caso de incêndios em uma base rotineira é extremamente importante. Já em relação a como agir quando ocorrer um incêndio, o departamento também pede aos residentes que usem as escadas quando evacuar o prédio. Se usarem o elevador para escapar, elas correm o risco de ficarem presas se a energia for cortada, além disso o equipamento de transporte pode ficar impregnado de fumaça.

A Lei de Normas de Construção também exige que prédios de apartamentos altos tenham contramedidas em curso. Em princípio, a lei exige que prédios de 11 andares ou mais altos tenham extintores e alarmes de incêndio instalados, assim como paredes e pisos fabricados com materiais à prova de fogo, como concreto. Exige-se também que cortinas e carpetes retardadores de chamas sejam usados.

Fonte: Mainichi
Imagem: NHK

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Plutônio é encontrado na urina de trabalhadores expostos à radiação em Ibaraki

Publicado em 21 de junho de 2017, em Sociedade

Quantidades de plutônio foram encontradas na urina de 5 trabalhadores expostos à radiação em um acidente que aconteceu em Ibaraki. Veja mais.

Os trabalhadores sofreram exposição interna à radiação após um acidente em 6 de junho no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Oarai (NNN)

Uma pequena quantidade de plutônio foi encontrada na urina de 5 trabalhadores que foram expostos à radiação em um acidente que aconteceu no início deste mês em um centro de pesquisa nuclear localizado na província de Ibaraki, de acordo com informações divulgadas pela operadora de um hospital na segunda-feira (19).

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O resultado mostra que os trabalhadores sofreram exposição interna à radiação após o acidente em 6 de junho no Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Oarai da Agência de Energia Atômica do Japão.

Desde o acidente, eles vêm recebendo medicação para facilitar a liberação de materiais radioativos de seus corpos e continuarão com o tratamento, disseram os Institutos Nacionais para Ciência e Tecnologia Quântica e Radiológica, que operam o hospital.

Os cinco, embora não apresentem mudanças notáveis em seus estados de saúde, foram hospitalizados novamente no domingo (18) para tratamento.

O acidente no centro de pesquisa

No acidente, materiais radioativos foram liberados no ar na sala onde os 5 funcionários estavam trabalhando, quando um deles abriu um contêiner de metal contendo amostras de plutônio e urânio em pó e um saco plástico interno que continha as amostras se rompeu.

Inicialmente, a agência disse que até 22.000 bequeréis de plutônio-239 foram encontrados nos pulmões de 1 dos 5 trabalhadores, enquanto até 5.600 a 14.000 bequeréis de substâncias radioativas foram encontradas nos pulmões dos outros 3. Na época a agência disse que os 4 sofreram exposição interna à radiação.

Entretanto, a operadora do centro disse, desde então, que uma verificação posterior realizada pelo Instituto Nacional de Ciência Radiológicas não encontrou plutônio nos pulmões de nenhum dos 5 trabalhadores. Ela não descartou a possibilidade de que o que realmente foi detectado era substância radioativa que restou nos corpos dos trabalhadores após a descontaminação.

A agência apresentou à Autoridade Reguladora Nuclear um relatório compilando as causas do acidente e medidas que serão tomadas para prevenir uma recorrência.

Fonte: Mainichi
Imagem: NNN

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