Falta de mão de obra em Shizuoka é um problema grave

O governador fez reunião de emergência com empresários de vários setores de Shizuoka para traçar medidas.

Reunião para traçar medidas de emergência sobre a escassez de mão de obra em Shizuoka (SBC TV)

Indústrias e empresas da província de Shizuoka estão enfrentando um grave problema de escassez de mão de obra. Segundo o noticiário local, anunciam as ofertas de vaga mas não conseguem completar seus quadros. O índice de recrutamento chegou a 1,54. Esse índice significa que o número de ofertas é de 1,54 vez maior do que os recursos humanos disponíveis no mercado.

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Segundo o resultado de pesquisa realizada pelo governo, 52% das empresas da província não conseguiram completar o quadro de oferta de vagas em março, com os recém-formados.

Governador de Shizuoka ouve industriários e empresários

Governador Heita Kawakatsu (SBC TV)

O governador Heita Kawakatsu convocou uma reunião de urgência para ouvir os industriários e empresários. O tema da reunião foi “como resolver a questão da escassez de trabalhadores”. Seus convidados ocuparam a sala de reuniões da sede do governo, na segunda-feira (24), às 10h00.

Ele abriu a reunião dizendo “o nosso grande e urgente desafio é traçar estratégias de como assegurar e desenvolver os recursos humanos”. Dessa forma, deu ouvidos para as solicitações por parte dos empresários.

Opiniões como “apoio para a criação de seminários explicativos (algo como feira de empregos) próximos às estações”, apoio para a introdução de ICT (termo em inglês que significa tecnologia da informação e comunicação)”, entre outras.

Segundo o noticiário da SBC TV, o governador tomará essas sugestões como base para incorporar no orçamento suplementar as medidas de emergência. Esse será submetido à apreciação dos parlamentares em setembro deste ano.

Fonte e foto: SBC TV

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Yamato pede aumento da tarifa e controle da quantidade de entregas da Amazon

Publicado em 25 de julho de 2017, em Economia

A Kuroneko Yamato pede o aumento do preço das tarifas e controle da quantidade de entregas da Amazon. Veja mais.

A Kuroneko Yamato anunciou o pedido de controle total de entregas e aumento das tarifas até outubro deste ano. A empresa pediu o aumento das tarifas para seus grandes clientes, o que inclui, obviamente, a Amazon.

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O número de entregas da Amazon Japan ultrapassa os 300 milhões anualmente. A Yamato é responsável pela entrega de 220 ~ 230 milhões, aproximadamente 75% de tudo.

Segundo os responsáveis, o preço unitário médio dos produtos da Amazon que a Yamato recebe é de ¥270 ~ ¥280. Este é praticamente o mesmo preço de quando a Sagawa retirou-se da parceria de entregas com a Amazon por falta de lucro em 2013. Esse valor equivale-se a 40% das tarifas médias de entrega.

Mesmo assim, a Yamato continuava recebendo entregas nesses valores pois “a Amazon Japan arcava com parte das funções logísticas”, segundo fontes da Yamato. A Amazon classificava as áreas de entrega e distribuía as encomendas em locais determinados. Entretanto, esse era um valor que só se justificava porque era sustentado pelas horas extras do serviço. Quando o problema veio à tona, os lucros estavam substancialmente baixos para esses preços unitários.

Segundo os responsáveis, a Yamato pediu para a Amazon o aumento do preço unitário atual para ¥470. “A Amazon, a curto prazo, terá que engolir os pedidos da Yamato.”

A Amazon acabou de realizar o “Amazon Prime Day” no dia 10/jul, um grande evento de descontos que acontece uma vez ao ano. Como o volume de cargas aumenta mais do que o normal, o sistema de distribuição fica muito carregado. Contudo, fontes da Yamato explicam que “a Amazon conseguiu superar porque pediu a cooperação da Yamato.”

Além disso, o que está preocupando a Amazon é o controle total das entregas exigida pela Yamato, além do aumento das tarifas. A Yamato explicou para a Amazon que irá recusar 40 ~ 50 milhões das 220 ~ 230 milhões de entregas recebidas. Contudo, tanto a Yamato quanto a Amazon disseram que “não podemos comentar sobre o conteúdo das negociações individuais”.

De imediato, o maior problema da Amazon são os 40 ~ 50 milhões de entregas que a Yamato irá recusar.

Em relação ao preço unitário de ¥470, ou a Amazon confiará os serviços à Yamato e aceitará os termos, ou confiará ao Correio do Japão. A Amazon pretende construir uma rede de distribuição previamente, mas “não é possível construí-la tão rápido. Serão necessários 4 a 5 anos”, segundo outras empresas de distribuição.

De qualquer forma, o contrato de parceria da Amazon e Yamato se renovará em setembro deste ano. Aparentemente, as negociações ficarão ainda mais tensas.

Fonte: Diamond Online via Yahoo

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