A equipe de pesquisa do ministério da saúde estudará a situação que rodeia os partos indolores em resposta às mortes decorrentes da prática, enquanto casos de partos onde anestesia é usada têm aumentado no Japão, disseram membros do grupo na quarta-feira (23).
Durante uma reunião do grupo realizada no mesmo dia, a Associação de Obstetras e Ginecologistas reportou que, desde 2010, 14 mulheres morreram durante ou após o parto normal em que anestesia foi usada para aliviar a dor.
De acordo com a pesquisa da associação, partos normais sem dor contaram por cerca de 4.6 por cento de todos os nascimentos no ano fiscal de 2014, com a proporção aumentando para 5.5 por cento em 2015 e para 6.1 por cento em 2016.
A equipe do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar tentará entender a situação que rodeia os partos indolores e formulará uma proposta para avaliar os riscos e garantir a segurança.
“A equipe de pesquisa e grupos acadêmicos preocupados precisam discutir diretrizes sólidas e é essencial refleti-las no campo onde os procedimentos estão sendo usados”, disse Nobuya Unno, presidente do Hospital Kisato que representa a equipe de pesquisa.
Em uma caso recente, em janeiro, uma mulher de 31 anos perdeu a consciência após ser anestesiada durante o parto e morreu em uma clínica na cidade de Izumi (Osaka). Em outro, uma mãe e seu bebê ficaram com grave deficiência por meio de um parto indolor em Kobe (Hyogo).
Fonte: Mainichi, Kyodo Imagem: Bank Image