Nova contagem revisa para 18 número de mortos em naufrágio em Salvador
O Departamento de Polícia Técnica de Salvador (DPT) informou no final da tarde de quinta-feira (24) que 18 pessoas morreram em decorrência do acidente na Baía de Todos os Santos com a lancha Cavalo Marinho 1, que ocorreu na manhã do dia. A lancha transportava 129 passageiros e quatro tripulantes. Segundo o órgão, nove corpos passam por identificação no Instituto Médico-Legal (IML) de Santo Antônio de Jesus, cinco estão no IML de Salvador e mais quatro corpos estão sendo levados para a capital baiana.
O capitão de Fragata da Capitania dos Portos, Flávio Almeida, informou que a Marinha encaminhou cinco corpos para o IML de Salvador e que não tinha informações sobre quantos corpos foram encontrados pelos outros órgãos de resgate. Por causa disso, ele confirmou que o número exato de mortos só poderia ser informado pelo IML, que recebe os corpos para identificação.
Mais cedo no dia, a Capitania dos Portos havia informado que 23 pessoas tinham morrido por causa do acidente. A Secretaria de Saúde da Bahia informou que 100 pessoas foram atendidas em hospitais ligados à rede por conta do acidente.
Ainda não se sabe o número de pessoas desaparecidas. Equipes de resgate continuam no local em busca de outras vítimas com vida, o que já foi considerado improvável pelo coordenador do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Ivan Paiva.
Número de mortes em naufrágio no Pará sobe para 21
Passou para 21 o número de pessoas mortas no naufrágio da embarcação Capitão Ribeiro, que aconteceu na quarta-feira (23), no Pará. De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), as equipes que trabalham nas buscas das vítimas encontraram na quinta-feira (24) mais 11 corpos. Mais 23 pessoas foram resgatadas com vida e cinco estão desaparecidas.
O navio naufragou em uma região conhecida como Ponte Grande do Xingu, localizada entre os municípios de Senador José Porfírio e Porto de Moz. A embarcação saiu de Santarém com destino a Vitória do Xingu.
Segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-PA), a embarcação não estava legalizada junto à agência e fazia o transporte de passageiros de forma clandestina.
Via Agência Brasil, AFP