“Abalos sísmicos de longos períodos” refere a tremores de longos ciclos que podem balançar ou derrubar prédios altos. Durante a ocorrência do Grande Terremoto do Leste do Japão há 6 anos, arranha-céus de Tóquio e Osaka continuaram tremendo por mais de 10 minutos, mesmo estando a centenas de quilômetros de distância do epicentro.
Nesse momento, não houve danos à estrutura dos prédios. Contudo, o professor Yuuki Sakai da Universidade de Tsukuba alerta para a incidência desses terremotos de longa duração. Segundo o professor, durante os últimos 21 anos, foi constatada a incidência de 6 desses terremotos em 21 dos 512 sismógrafos em todo o país.
A análise do professor inclui o terremoto de fossa oceânica da Baía de Takachi, que ocorreu em 2002, o Sismo de Chuetsu de 2004, que atingiu Niigata, e o Terremoto de Kumamoto do ano passado.
Segundo Sakai, caso um “abalo sísmico de longa duração” atinja um arranha-céu de 120m de altura construído com pilastras de ferro, há a possibilidade de danos gravíssimos na estrutura e nas pilastras de apoio.
“Tivemos sorte que os locais atingidos por abalos sísmicos de longa duração extremamente fortes não sofreram danos graves porque não possuíam arranha-céus.”, disse o professor. Sakai enfatiza a necessidade do estudo de novas medidas preventivas que levem em consideração o risco desses terremotos.
Fonte: NHK News