O Fórum Econômico Mundial, conhecido pelas reuniões em Davos, apresenta todos os anos um relatório sobre a competitividade entre vários países de acordo com a situação econômica, infraestrutura e padrões educacionais. Este ano o “Relatório de Competitividade Internacional” foi apresentado na quarta-feira (27).
Segundo o relatório, neste ano, 137 países e regiões foram analisados. Por 9 anos consecutivos, a Suíça conquistou o primeiro lugar, e a segunda e terceira posição foram ocupadas pelos EUA e Cingapura. Contudo, o Japão não conseguiu manter sua posição e caiu do 8º para 9º lugar, sendo o segundo ano de queda. Houve uma grande movimentação entre os 10 melhores países neste ano, mas continuam sendo os habituais.
O Japão obteve uma ótima pontuação nas categorias relacionadas à infraestrutura e seguro de vida, mas as enormes dívidas públicas continuam sendo um ponto negativo. Este ano, o Japão caiu do 1º para 2º lugar no quesito “qualidade das ferrovias”, do 18º para o 23º na “aliança acadêmico-industrial”, categoria relacionada à revolução tecnológica, e do 3º para o 8º no item “engenheiros e cientistas capazes de atuar ativamente”.
Na região Ásia-Pacífico, a Indonésia e o Vietnã subiram para a 36ª e 55ª posição, respectivamente. A Indonésia, além de ter expandido a escala econômica, subiu nos padrões de revolução tecnológica. O principal fator do impulsionamento no ranking do Vietnã foi a melhoria da produtividade do trabalho e o crescimento econômico.
No Oriente Médio, o Irã, que foi liberado das sanções econômicas decorrentes do acordo nuclear em 2016, subiu sete posições, conquistando o 69º lugar.
O Fórum Econômico Mundial é uma organização sem fins lucrativos conhecida pelas reuniões em Davos, na Suíça, que reúne líderes políticos de vários países. O relatório de competitividade é publicado desde 1979. Após as mudanças nos critérios de pesquisa em 2005, a melhor posição conquistada pelo Japão foi o 6º lugar.
Fonte: Nikkei Shimbun