É provável que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não visite a zona desmilitarizada (DMZ) em sua viagem à Coreia do Sul por preocupações relacionadas à segurança decorrentes de insultos trocados com o líder norte-coreano, segundo uma fonte, divulgou o jornal Asahi.
Uma parada na DMZ estava incluída no itinerário inicial da visita de Trump à Coreia do Sul nos dias 7 e 8 de novembro.
Contudo, oficiais dos governos americano e sul-coreano manifestaram preocupação de que Trump poderia se tornar um alvo na área altamente reforçada que separa as duas Coreias, de acordo com uma fonte familiar com as relações EUA-Coreia do Sul.
Durante sua visita à Coreia do Sul, Trump se encontrará com o presidente Moon Jae-in.
Outros presidentes dos EUA já foram até a fronteira com a Coreia do Norte. Mais recentemente, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, e o Secretário de Estado, Rex Tillerson, visitaram a área.
A DMZ está repleta de forças militares da Coreia do Sul, Estados Unidos, Nações Unidas e Coreia do Norte. A troca de insultos pessoais entre Trump e Kim aumentaram as tensões na península coreana.
Como uma alternativa à DMZ, o governo sul-coreano propôs que Trump visite o Camp Humphreys, ao sul de Seul. O local é uma das maiores bases das tropas americanas fora dos Estados Unidos.
Contudo, alguns oficiais dentro dos governos dos EUA e da Coreia do Sul reconhecem que Trump poderá insistir em visitar a DMZ porque sempre foi seu estilo usar uma forte linguagem contra um equivalente, de acordo com a fonte.
Fonte: Asahi Imagem: Bank Image