O número de fatalidades no Japão relacionadas a fogo vem diminuindo, mostraram dados da Agência de Gestão de Desastres e Incêndio.
Em 2016, 1.415 pessoas morreram em incêndios, incluindo casos de suicídio, queda pelo segundo ano consecutivo e redução de 27,6% em comparação ao nível de 2007.
Contudo, as fatalidades no primeiro semestre do ano passado aumentaram 2,5% ante o ano anterior, totalizando 885, então ainda precisa ser avaliado se o total para todo o período de 2017 caiu ano a ano.
O número de incêndios em 2016 totalizou 36.831, queda de 32,6% em comparação a 2007, com o de incêndios em prédios diminuindo em mais de 10 mil, totalizando 20.991.
Houve várias razões para os declínios nos números de incêndios e fatalidades, incluindo novas exigências de sensores para prevenção de superaquecimento nos fogões a gás e alarmes de incêndio em construções novas, disse Keiko Suzuki, pesquisadora chefe no Instituto de Pesquisa Nacional de Incêndio e Desastre.
A instalação de tais alarmes se tornou obrigatória em junho de 2006 enquanto a regra para sensores nos fogões entrou em vigor em outubro de 2008.
Enquanto isso, em setembro de 2011, foi exigido que todos os isqueiros descartáveis fossem à prova de crianças. Essa medida levou a um declínio no número de fatalidades causadas por crianças brincando com isqueiros.
“Outros fatores, aparentemente, incluem um aumento no número de residências que usam fogões elétricos ou aparelhos de ar-condicionado ao invés de aquecedores, assim como um aumento no número de construções que usam materiais à prova de fogo”, disse Suzuki.
“O número de incêndios e fatalidades relacionadas cairão ainda mais se a conscientização sobre segurança aumentar”.
Mortes em decorrência de incêndios no Japão tendem a atingir o pico entre janeiro e março, quando mais pessoas usam aquecedores em suas casas.
Um funcionário da Agência de Gestão de Desastres e Incêndio disse que grande parte das fatalidades com fogo são causadas por incêndios em casas e pediu por medidas preventivas suficientes e relatos precoces de incêndios.
Fonte: Jiji, Japan Times Imagem: Bank Image