Nem os termômetros estão suportando as temperaturas em queda na região remota de Yakutia, na Rússia, que atingiram os 67 graus negativos em algumas áreas na terça-feira (16).
Em Yakutia – uma região de um milhão de pessoas localizada a cerca de 5.300 quilômetros ao leste de Moscou – rotineiramente, os estudantes vão à escola mesmo com temperaturas marcando 40 graus negativos.
Contudo, na terça-feira, as aulas foram canceladas em toda a região e a polícia pediu aos pais que mantivessem seus filhos dentro de casa.
No vilarejo de Oymyakon, um dos locais habitados mais frios do planeta, a rede de televisão estatal russa mostrou o mercúrio descendo para a parte inferior de um termômetro que foi ajustado para medir somente temperaturas abaixo de 50 graus negativos.
Em 2013, Omyakon registrou a temperatura mais baixa de todos os tempos, 71 graus negativos.
No último fim de semana, dois homens morreram congelados quando tentavam andar até uma fazenda próxima após o carro em que estavam ter enguiçado. Outros três homens que estavam com eles sobreviveram porque usavam roupas mais quentes, segundo investigadores.
Residentes de Yakutia estão acostumados ao frio extremo e mesmo a temperatura negativa desta semana não dominou as manchetes locais na terça-feira.
Contudo, alguns meios de comunicação publicaram selfies relacionadas ao clima congelante e reportagens sobre façanhas no frio extremo.
Mulheres postaram fotos com seus cílios congelados, enquanto a Yakuti Media publicou uma foto de estudantes chineses que tiraram suas roupas para mergulhar em uma fonte de águas termais.
Fonte: Mainichi, AP Imagem: Time