Tempestade de primavera causa danos por onde passa

A previsão meteorológica alertou para ventos tão fortes quanto os de um tufão. De fato, por onde passa a tempestade de primavera, causa danos humanos e materiais.

Andaime de construção civil em Osaka caiu sobre o estacionamento vizinho, empurrado pelo vento forte (Asahi)

Conforme previsão, a tempestade de primavera anunciada pela Agência de Meteorologia do Japão causou estragos por onde passou, como um tufão.

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Em Kansai ventos de até 36m/s desde a noite anterior até a manhã desta quinta-feira (1.º), tanto em Wakayama, Hyogo e Osaka, prejudicaram o transporte público, provocaram queda de uma embarcação no mar, em Tanabe (Wakayama), e os 7 tripulantes foram resgatados com vida pela Guarda Costeira. Além desse, um navio de transporte de petróleo do Panamá encalhou ao entrar no Porto de Takasago (Hyogo). Foi confirmado que os 16 tripulantes, todos filipinos, estão fora de perigo, e o petroleiro não teve danos graves.

Um fio sintético comprido foi trazido pelo vento e se enroscou na fiação da linha de trem da JR, causando transtorno e espera para pelo menos 14 mil passageiros, na estação Nishi Kyujo, em Osaka (província homônima), no amanhecer desta quinta-feira.

Por volta das 4h um andaime de construção civil, em Nishiyodogawa-ku, cidade de Osaka, desabou sobre um estacionamento ao lado por causa da ventania. Não houve vítimas.

Mas, em Wakayama (província homônima), uma mulher dirigia sua motoneta quando os ventos estavam fortíssimos e foi jogada de encontro com uma obra, causando ferimento no seu rosto.

Ventania em Nagoia durante a madrugada até o amanhecer (Tokai TV)

Região Tokai

Na região Owase (Mie) a velocidade do vento chegou a 35m/s. Em outros locais, ventanias acima de 20m/s assustaram a população durante a madrugada. Shizuoka também sentiu a forte ventania e foi coberta pela chuva que chegou a 113mm, cessando pela manhã.

Por influência dessa zona de pressão atmosférica as temperaturas máximas em Nagoia (Aichi) e Tsu (Mie) chegaram a 15ºC.

Região Kanto

Em Omori (Ibaraki), um veículo com motorista e dois passageiros, tombou com a força do vento e feriu as 3 pessoas, por volta das 7h40 desta quinta-feira. Uma mulher na faixa dos 70 anos teve lesões no rosto por causa do vidro de sua casa que quebrou com a ventania. Além desses danos materiais e humanos, outros como destelhamento de casa, carro no estacionamento que virou ou despensa externa que virou, foram alguns dos registros da cidade.

Vários danos foram registrados em Ibaraki, como essa casa que foi destelhada com as rajadas de vento (NHK)

A Agência de Meteorologia tinha alertado para o risco de formação de tornado, nas primeiras horas da manhã, nessa região de Ibaraki. A AMJ está analisando se os danos não foram causados por uma forte rajada de vento.

As ventanias podem continuar na sexta-feira (2) nas regiões Kanto, Tohoku e Hokkaido. No extremo norte do país, além dos ventos fortes, a província está sob tempestade de neve. As consequências são trens parados ou com operações suspensas, ferries e voos temporariamente cancelados.

Em Hokkaido os ventos são de até 40m/s e a previsão é de continuação da nevasca amanhã. 

Fontes: Asahi, HBC, MBS, SBS, News 24, NHK e Tokai TV 
Fotos: NHK, Tokai TV e Asahi 

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Vulcão no sudoeste do Japão entra em erupção

Publicado em 1 de março de 2018, em Desastres Naturais

A última vez que o vulcão no Monte Shinmoe entrou em erupção foi em outubro passado.

Tremores vulcânicos tiveram início da manhã desta quinta-feira (NHK/reprodução)

De acordo com a AMJ- Agência Meteorológica do Japão, um vulcão no sudoeste do país parece ter entrado em erupção.

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Tremores vulcânicos começaram a ser registrados no Monte Shinmoe, na cordilheira Kirishima, localizada entre as províncias de Kagoshima e Miyazaki, por volta das 8h15 desta quinta-feira (1º).

Cinzas vulcânicas caíram no pé da montanha por volta das 11h. A última vez que o Monte Shinmoe entrou em erupção foi em outubro passado.

A AMJ planeja manter o nível de alerta a 3, em uma escala que vai até 5. A agência pede atenção dos residentes em relação à queda de rochas vulcânicas a cerca de 2Km da cratera, além de fluxos piroclásticos dentro de 1Km.

Fonte e imagem: NHK

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