A Sociedade de Pediatria e a Sociedade de Doenças Infecciosas do Japão, mais 15 entidades, deram entrada em uma solicitação formal para tornar a vacina contra caxumba, de rotina, no Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, nesta segunda-feira (14).
Em países como o Brasil, a vacina contra a caxumba está incluída na tríplice viral – sarampo, caxumba e rubéola – a ser tomada pela primeira vez com 1 ano e a segunda dose aos 15 meses.
No Japão, a vacina contra caxumba foi retirada da tríplice viral por causa dos efeitos colaterais. As crianças recebem as contra sarampo e rubéola apenas. As sociedades médicas apontam na solicitação que se aplicada em crianças com idade inferior a 3 anos os efeitos colaterais são improváveis de ocorrer.
As sociedades médicas e outras entidades querem que o governo inclua uma verba para tornar a vacinação regular no país.
Foram constatados 359 pacientes, no período de 2 anos, a partir de 2015.
Há uma pesquisa que mostra perda auditiva de 1 paciente a cada grupo de mil pessoas com caxumba. A solicitação para o governo tem como destaque que “a imunização pode reduzir essas complicações pesadas”.
Atualmente o índice de recebimento da vacina em questão é de 30% a 40%. As sociedades médicas querem otimizar essa taxa ao torná-la uma vacina regular para evitar pandemia que ocorre uma vez a cada vários anos.
Fontes: Sankei e MBS
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