Donald Trump, presidente dos EUA, envia carta ao líder norte-coreano Kim Jong-un cancelando o encontro de 12 de junho marcado anteriormente.
A carta foi enviada na quinta-feira (horário local) mesmo depois do desmantelamento do local de testes nucleares. Na carta divulgada pela Casa Branca a justificativa é por conta da “com base na raiva tremenda e aberta hostilidade demonstradas no mais recente comunicado”.
“Fala das suas capacidades nucleares, mas as nossas são tão massivas e poderosas que rezo a Deus para que nunca sejam usadas”, ameaça Trump.
O governo norte-americano agradece a liberação dos reféns e apesar do cancelamento, coloca-se à disposição para negociação “se mudar de ideia”.
Kim Jong-un aberto ao diálogo
O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, não mediu esforços para a aproximação diplomática com o líder do país vizinho. Esteve em Washington para articular a realização da cúpula. Ele lamenta a decisão de Trump.
De acordo com a agência de notícias oficial da Coreia do Norte, KCNA, Kim Jong-un continua disponível para resolver os problemas com os EUA “onde e quando” o presidente norte-americano quiser.
Desmantelamento anunciado
A Coreia do Norte anunciou que demoliu o seu complexo de testes nucleares. Convidou a imprensa internacional mas não havia nenhum inspetor internacional para analisar o fato.
O governo norte-coreano divulgou imagens do desmantelamento das instalações em Punggye-ri, na quinta-feira (24). Segundo a mídia do governo, levaram 5 horas para 5 explosões.
Veja abaixo a carta assinada por Trump, enviada para Kim Jong-un.
Fontes: ANN, NHK, CNN e Observador
Fotos: Flickr, ANN e CNN