Governo em alerta para possível retaliação após a execução do fundador da seita AUM Shinrikyo, Shoko Asahara, e seis seguidores.
Shoko Asahara, cujo nome verdadeiro era Chizuo Matsumoto, foi executado nesta sexta-feira, 6 de junho (ANN)
O governo está em alerta nesta sexta-feira (6) para possível retaliação após a execução do fundador da seita AUM Shinrikyo ( AUM Verdade Suprema) Shoko Asahara, e seis seguidores.
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“Acredito que autoridades da polícia tomarão cada medida”, disse o secretário-chefe do Gabinete Yoshihide Suga em uma conferência de imprensa quando questionado sobre a preparação para possíveis reações daqueles que ainda são seguidores de Asahara.
O Ministério da Justiça anunciou que o governo havia executado Asahara, cujo nome verdadeiro era Chizuo Matsumoto, e seis outros que estavam no corredor da morte em conexão ao ataque com gás sarin em 1995 no metrô de Tóquio e outros atos criminais.
O ministro da Defesa, Itsunori Onodera, também disse aos repórteres que os ministérios e agências vão trabalhar juntos para prevenir mais crimes abomináveis por seguidores de Asahara.
Citando que unidades de proteção química da Força Terrestre de Autodefesa foram enviadas para tratar do ataque ao metrô de Tóquio, Onodera disse que as tropas japonesas vivenciaram como lidar com o terrorismo que foi resultado de um incidente de alto perfil.
“Vamos melhorar a capacidade de resposta para que possamos lidar rapidamente com possível terrorismo”, disse ele.
O ministro olímpico Shuichi Suzuki espera que as execuções relembrem a população sobre o horror do terrorismo e a importância de medidas preventivas em preparação para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Tóquio em 2020.
Fonte: Mainichi, Kyodo
Imagem: ANN