A tragédia causada pela chuva histórica, a qual atingiu dezenas de províncias, danificou casas e prédios. Logo depois da chuva, as pessoas arregaçaram as mangas e fazem arrumação para retornar à vida normal.
Com isso tudo o que quebrou, ficou imprestável ou inutilizável está sendo descartado. São janelas e portas quebradas, tatamis, telhas, eletrodomésticos, utensílios diversos, vestuário, móveis, entre outros.
Em Mihara (Hiroshima), cidade danificada, perdeu 3 residentes. O pátio da ex-escola primária Funaki, foi destinado pela prefeitura como local temporário para o descarte.
Foi liberado na terça-feira (10). Mas no dia seguinte já havia pilhas de mais de 3 metros de altura. Também, rapidamente, surgiu um cemitério de geladeiras, máquinas de lavar e outros eletrodomésticos inutilizáveis.
Um funcionário da prefeitura, 58 anos, disse para o jornal Asahi “gostaria de separar as bombas de gás do lixo doméstico, mas com tanta gente vindo sem parar, não consigo atender”.
“O terreno já não está comportando… estou preocupado”, disse um vizinho, Masashi Nakajima, 80 anos.
O repórter viu voluntários ajudando a descarregar os caminhões que chegam com os entulhos.
Na noite de sexta-feira (6), o Rio Numata transbordou e inundou boa parte da cidade. A água chegou até o segundo piso dos sobrados.
Não só em Mihara, mas em outras prefeituras ocorre o mesmo.
Depois da tragédia, o que fazer com tanto entulho, é uma das tarefas a serem resolvidas pelas prefeituras.
Fonte e fotos: Asahi