A segunda estação espacial chinesa retornará à Terra em julho de 2019 em uma destruição controlada, disse a agência espacial do país na quarta-feira (26).
O anúncio ocorre a menos de seis meses após a primeira estação espacial do país, a Tiangong-1, ter sido destaque na mídia internacional quando ela caiu no oceano, em uma descida descontrolada.
Ela caiu no Oceano Pacífico Sul em abril, com grande parte de sua estrutura se queimando na atmosfera antes de atingir o oceano.
A segunda estação espacial, a Tiangong-2, que está em órbita há dois anos, foi lançada em 2016. De acordo com a mídia estatal, ela executou 14 projetos e levou uma carga de 600Kg de carga.
“Ela ficará em órbita até julho de 2019, e então será controlada para desorbitar”, disse Lin Xiqiang, vice-diretor do Escritório de Engenharia Espacial Tripulada da China, de acordo com a mídia estatal.
Em 2016, dois astronautas passaram um mês dentro da Tiangong-2 como parte da missão tripulada espacial mais longa da China. De acordo com a mídia estatal, eles conduziram experimentos relacionados à medicina, física e biologia.
Ela terá durado apenas a metade do tempo que sua predecessora passou em órbita. A Tiangong-1 foi lançada em setembro de 2011 e passou pelo menos cinco anos em operação antes de “parar de funcionar” em março de 2016, de acordo com representantes da agência espacial chinesa.
O programa Tiangong (Tiangong significa palácio celestial) é visado como os passos iniciais para a meta espacial máxima da China: lançar uma estação espacial permanente por volta do ano 2022.
Contudo, uma estação espacial é somente uma parte das ambições de variação ampla do governo chinês quando se trata de seu programa espacial.
Em agosto, Pequim revelou o veículo de exploração espacial que ela estava planejando enviar para explorar o “lado escuro” da lua no final de 2018, enquanto o lançamento da primeira sonda do país a Marte está planejada para 2020.
“Nosso objetivo total é que, até 2030, a China esteja entre as maiores potências espaciais do mundo”, disse aos repórteres em 2016 Wu Yanhua, vice-diretor da agência nacional espacial do país.
Fonte e imagem: CNN