O Corpo de Bombeiros informou na noite de domingo (27) que 58 pessoas morreram na tragédia de Brumadinho (MG), onde uma barragem de rejeitos de mineração da empresa Vale se rompeu na tarde de sexta-feira (25).
Até o momento, 305 pessoas estão desaparecidas e 192 foram resgatadas com vida. Um ônibus foi encontrado nesta noite com corpos. Não se sabe o número de corpos, por isso as equipes de resgate continuarão os trabalhos durante a noite.
O coordenador da Defesa Civil de Minas, tenente-coronel Flávio Godinho, explicou que o número de desaparecidos aumentou, pois mais nomes foram incluídos na lista em relação a que foi divulgada pela manhã.
De acordo com o tenente Pedro Aihara, porta-voz dos bombeiros, as equipes elencaram 14 áreas prioritárias de busca, entre elas locais onde estão soterrados uma locomotiva, uma pousada, ônibus e o refeitório da mineradora Vale, onde a maioria dos funcionários estava na hora do rompimento da barragem.
Os bombeiros trabalham com a possibilidade de encontrar sobreviventes. Mas o porta-voz admite que alguns corpos poderão não ser localizados.
As equipes interromperam as buscas durante o dia de hoje, após alerta de que uma segunda barragem, neste caso de água, corria risco de rompimento por causa do aumento do nível. As sirenes foram acionadas de madrugada pela Vale e moradores orientados a deixar suas casas. No meio da tarde, a Defesa Civil descartou o risco e os bombeiros retomaram as buscas.
Rompimento de barragem em Brumadinho – Informação ao público
Aos que desejam obter notícias sobre trabalhos de resgate e vítimas do rompimento de barragem da empresa Vale no Córrego do Feijão (Brumadinho/MG), ocorrido no último dia 25, o Ministério das Relações Exteriores orienta a acessar diretamente a página eletrônica da Vale do Rio Doce (www.vale.com), que traz informações atualizadas sobre as providências em curso.
A empresa disponibilizou também canais telefônicos para apoio e atendimento à população, nos seguintes números: 0800 285 7000 (Alô Ferrovia – prioritário) e 0800 821 5000 (Ouvidoria da Vale). As ações estão a cargo do Comitê de Ajuda Humanitária, formado por equipe de assistentes sociais e psicólogos que fazem o atendimento aos atingidos e seus familiares.”
Fonte: Agência Brasil e Ministério das Relações Exteriores