Protótipo do Fugaku (Fujitsu via Kyodo)
O novo supercomputador do Japão, Fugaku, deve iniciar as operações em 2021 com o país visando reganhar o título de desenvolver a máquina mais rápida do mundo, substituindo seu atual supercomputador K, disse na quinta-feira (23) o instituto de pesquisa RIKEN que é financiado pelo governo.
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O Fugaku, apelido para Monte Fuji, visa ser de 40 a 120 vezes mais rápido que o K, o primeiro supercomputador no mundo a atingir uma taxa computacional de mais de 10 quatrilhões de cálculos por segundo.
“Um supercomputador é essencial para solucionar desafios sociais como desenvolvimento de medicamentos e prevenção de desastres”, disse o presidente do RIKEN Hiroshi Matsumoto. “Dedicaremos nossos melhores esforços para seu sucesso e operação”.
O novo supercomputador, desenvolvido ao custo de aproximadamente 110 bilhões de ienes, será utilizado em uma ampla variedade de pesquisas realizadas por várias empresas e universidade que incluem previsão de fortes chuvas.
O nome foi escolhido entre mais de cinco mil sugestões enviadas pelo público.
O novo supercomputador será instalado no Centro para Ciência Computacional em Kobe do instituto, substituindo o K quando ele se aposentar em agosto.
“Estamos visando ter a velocidade computacional mais veloz do mundo”, disse Satoshi Matsuoka, chefe do centro.
Os Estados Unidos e a China revelaram planos para lançar supercomputadores com habilidade computacional similar ao do Fugaku em 2020 ou 2021.
O supercomputador K, que se refere à 10 quatrilhões em japonês, ficou em primeiro no mundo em velocidade computacional, será substituído pelo Fugaku (Wikimedia/Toshihiro Matsui)
Em 2011, o K, que se refere à 10 quatrilhões em japonês, ficou em primeiro no mundo em velocidade computacional, entrando em operação plena no mês de setembro de 2012. Ele caiu para o 18º lugar nos rankings mais recentes reportados em novembro passado.
De acordo com a lista dos “Top 500” supercomputadores mais rápidos do mundo feita semestralmente por pesquisadores, os EUA ficaram em primeiro com sua máquina Summit em novembro de 2018. A China manteve o primeiro lugar de 2013 até junho de 2018, quando os EUA reganharam a primeira posição.
Fonte: Japan Times