Logo após o terremoto divulgação do boletim, o qual mostra tremores de intensidades 1 a 4 em ampla área (Weather News)
Às 3h31 de domingo (28) ocorreram tremores de intensidade 1 a 4 em Tohoku e Kanto. No entanto o epicentro do terremoto de magnitude 6,5 foi na costa sudeste da província de Mie, a uma profundidade de 420Km, no oceano.
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Não se trata da placa que provoca o temido Nankai Trough, que ocorre a uma profundidade mais rasa, de 10 a 40Km. O que tranquiliza, é o que dizem os especialistas.
Em geral quando ocorre um terremoto dessa magnitude os abalos costumam ser distribuídos concentricamente ao epicentro. Nesse caso foi diferente. Com o epicentro nas profundezas as ondas sísmicas foram transmitidas à placa do Pacífico, provocando abalos na chamada área anômala, como se distribuísse essas ondas, bem distante de Mie.
Imagem de motivo da ocorrência dos abalos em Tohoku e Kanto, sendo que o epicentro foi na costa de Mie (Sankei)
Segundo especialistas, esse terremoto ocorreu bem na extremidade da placa enterrada nas profundezas. Por isso, foi a uma profundidade 10 vezes mais do que a normal. Estima-se que as ondas sísmicas tenham sido transmitidas pela placa até a costa de Tohoku, depois do contato com a outra placa, a norte-americana, onde o país está sobre ela.
De acordo com a Agência de Meteorologia do Japão-AMJ esse abalo foi desde o de 12 de novembro de 2003, de magnitude 6,5, ocorrido também nas profundezas do oceano, na costa de Mie.
O anterior foi em 1.º de janeiro de 1984, de magnitude 7, o que provocou abalos de intensidade 4 em Tóquio e Yokohama.
Embora esse tipo de terremoto não cause tsunami, requer atenção pois pode provocar abalos fortes.
Fontes: Sankei e Weather News