Pesquisa revela comportamento dos ganhadores do ‘takarakuji’

Os resultados da pesquisa mostram o comportamento dos ganhadores de grandes prêmios da loteria japonesa.Veja o que pensam e fazem!

Banca de venda do takarakuji (Wikipedia)

O relatório da pesquisa realizada com muitos dos premiados de grandes valores das loterias japonesas em 2018 mostra comportamento desses novos ricos, divulgado na quinta-feira (1.º). 

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Foram 996 entrevistados, sendo que a maioria é do sexo masculino, com 668 pessoas. 

Pesquisa revela segredos 

Uma das atitudes que mais marcou a pesquisa foi a de comprar os bilhetes logo depois de acontecer algo de bom na vida. Ou seja, quando se está feliz atrai fortuna (15%), depois de visita ao templo ou santuário xintoísta (9%) ou manter a casa e os banheiros limpos (6%).  

Os novos afortunados com prêmios superiores a 10 milhões de ienes revelaram seus lados supersticiosos, o que os encaminhou para obter o desejado.

Em múltiplas respostas apontaram que depende da sorte (44%), da continuidade na compra (23%) e da inspiração (14%). Mas ainda apareceram respostas como acreditam em sortistas, não perdem um sinal de boa sorte e compram bastante.

Compra por estar feliz e porque se sente sortudo (Pixabay)

Outra informação é que a maioria dos ganhadores leva um tempo para comprar os bilhetes. Depois que ficam sabendo 28% compram entre 2 a 7 dias, enquanto 28% adquirem entre 1 semana a 1 mês.

Pergunta que não quer calar: o que fazem com o prêmio

Em múltiplas respostas a grande parcela (47%) aplica o prêmio na poupança. Entre 11 a 14% compram terrenos e outros imóveis, além de um novo carro, mas também liquidam dívidas e gastam uma parte em viagens.

Em fatias bem pequenas, de 5 a 10%, aplicam em algum plano de investimento, reservam para o estudo dos filhos e gastam em hobbies.

Sonho da casa própria para alguns (Flickr)

São pouquíssimos os que compram artigos de marca, investem nos seus estudos e desenvolvimento ou se demitem do emprego ou fazem algum procedimento estético, na margem de 0,5 a 2%.

Tempo e sonhos

Tem um detalhe importante desses novos afortunados: 67% tem histórico de 10 anos ou mais de compra de bilhetes e os que foram contemplados na primeira compra são minoria absoluta de 4%. 

Uma grande parcela (42%) comprou os bilhetes porque queria continuar sonhando enquanto 29% por inspiração.

Fonte: divulgação 

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Recorde de abuso infantil no Japão com quase 160 mil ocorrências

Publicado em 1 de agosto de 2019, em Sociedade

O número de aconselhamentos e denúncias nos órgãos de proteção infantil (Jidousoudansho) e polícia mostra o aumento da violência contra a criança.

Criança na praia (Pexels)

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar divulgou na quinta-feira (1.º) que o número de casos de suspeita de abuso infantil que não puderam ser confirmados em 48 horas foi de 11.984, no período de julho do ano passado a junho deste ano. Essas suspeitas correspondem a 7,4% de todas as notificações desse período de 1 ano.

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Essa regra das 48h foi estabelecida em julho do ano anterior, depois do caso de morte de uma criança de 5 anos, em Meguro-ku, na capital japonesa, vítima de agressão da mãe. 

Aumento do abuso infantil

Foram registradas 159.850 ocorrências de violência contra a criança, em 2018, recorde na história dos 28 anos em que se coletam os dados. Houve aumento de 19,5% em relação a 2017.

A maioria das denúncias foi feita diretamente para a polícia. O governo analisa que aumentou o nível de consciência sobre o abuso infantil e a população passou a denunciar. 

Os números da violência

O maior número foi o de violência doméstica, com 88.389 casos, representando 55% de todos. Um quarto das ocorrências foi de agressão física na criança, com 40.256. Em terceiro lugar vem a negligência com 29.474 (18%). Também aparecem nas estatísticas a violência sexual 1.731 casos e psicológica com 16.192 vítimas infantis. 

As províncias onde mais foram registradas ocorrências são Osaka, Kanagawa e Tóquio. Tottori foi a que teve menos casos, com registro de 80.

A partir de abril do próximo ano as emendas revisadas das leis de Prevenção ao Abuso Infantil e Bem-estar Infantil serão implementadas, incluindo a proibição da repreensão com agressão por parte dos cuidadores.

Outra medida do governo deverá ser o aumento do quadro de servidores no trabalho de preservação do bem-estar da criança. 

Fontes: Nikkei e ANN 

 

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