Suicídio com cachecol, à luz do dia e em local movimentado

Um homem na faixa dos 30 anos foi encontrado com parada cardiorrespiratória ao cometer suicídio usando cachecol, em local muito movimentado.

Polícia de Tóquio (Wikimedia)

Logo depois do meio-dia de segunda-feira (6) a polícia recebeu um telefonema de um pedestre dizendo “tem um homem jovem se jogando com o cachecol enganchado no pilar”. 

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Os policiais foram até o local indicado, na saída sul da estação de Shinjuku, em Nishi Shinjuku, na capital japonesa. 

Foi encontrado com o cachecol no pescoço, já com parada cardiorrespiratória. Apesar de ter sido socorrido a morte foi confirmada no hospital. 

O Departamento de Polícia Metropolitana informou que localizou um conhecido com quem almoçou pouco antes da ocorrência. Teria dito “agora vou morrer” e o conhecido explicou que ele tinha problema psicológico.

A vítima do suicídio é um homem na faixa dos 30 anos, cuja identidade não foi informada pela polícia. 

Ele usou seu cachecol para criar a forca, amarrado em um pilar da ponte de pedestres chamada de Milord Deck, de onde saltou. Essa ponte liga a estação à galeria comercial. 

Fonte: Sankei 

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Carlos Ghosn usou shinkansen no esquema de fuga

Publicado em 7 de janeiro de 2020, em Notícias do Mundo

A fuga do réu Carlos Ghosn teria sido planejada desde 3 meses atrás. No Japão ele usou shinkansen e táxi, sem ser percebido pelas autoridades.

Carlos Ghosn (ANN)

Em meio a tantas notícias sobre o ex-executivo da Nissan e Renault Carlos Ghosn, 65, fica difícil distinguir o que são verdadeiras das especulações. Uma delas é em relação ao seu trajeto desde que saiu do prédio onde residia em Tóquio até chegar ao KIX-Aeroporto Internacional de Kansai, em Osaka. 

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Segundo informações do Departamento de Polícia Metropolitana ele deixou o apartamento por volta das 14h30 de 29, ação confirmada pelas imagens das câmeras de segurança. 

Shinkansen, táxi e hotel: ninguém percebeu?

A reportagem da NNN levantou que saiu a pé e obteve a informação de que por volta das 16h30 tomou shinkansen na estação de Shinagawa, em Tóquio, com destino a Osaka (província homônima). O jornal Mainichi informou que logo depois que saiu do prédio foram encontradas imagens dele se juntando a dois homens estrangeiros, ainda em Minato-ku, em um hotel. 

Por volta das 19h30 teria tomado um táxi na estação Shin Osaka e se deslocou até um hotel próximo ao KIX. De lá, partiu de jato particular contratado para o Líbano, de madrugada. 

Equipe planejou a fuga com 3 meses de antecedência

Segundo informação do Wall Street Journal, de domingo (5), a equipe – de 10 a 15 pessoas – que planejou e o ajudou a fugir do Japão se preparou com bastante antecedência. Teria visitado o Japão pelo menos 20 vezes para descobrir as falhas nos mais de 10 aeroportos visitados, que pudessem facilitar a fuga. O KIX é um que não tem pessoal especializado para verificação detalhada dos passageiros que saem com jato particular. 

Outro detalhe levantado é que o equipamento de raio-X não comporta grandes volumes. Por isso, a equipe usou uma caixa de instrumento musical, onde Ghosn se escondeu, pois não dava para passar por esse procedimento. Essa caixa foi encontrada no aeroporto da Turquia e tinha perfurações para que ele pudesse respirar.

Segundo o jornal norte-americano foram gastos centenas de milhares de dólares. 

Ghosn entra para lista dos procurados da Interpol

Após os noticiários internacionais anunciarem a fuga para Beirute, no Líbano, o governo japonês acionou a Interpol até 2 deste mês. A Organização Internacional de Polícia Criminal-ICPO emitiu um mandado de detenção (Red Notice) para o governo do Líbano, o que não era suficiente para prendê-lo.

Mas a ANN soube através de fontes do governo japonês que no sábado (4) a Interpol distribuiu aos seus países membros a ordem de prisão do réu Ghosn. Portanto, entrou para a lista dos procurados internacionalmente. Com isso o Japão poderá requerer sua prisão e também a extradição, embora o Líbano não tenha tratado com o país nipônico. E tem outro detalhe: o governo libanês não está disposto a prendê-lo muito menos a entregá-lo para o Japão.

Já que Ghosn pretende realizar uma coletiva de imprensa na quarta-feira (8) resta esperar para que elucide os fatos. 

Fontes: Mainichi, NNN, FNN e ANN

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