Crescimento dos trabalhadores vietnamitas em Gunma é bem superior ao dos brasileiros

Os trabalhadores verde amarelos continuam sendo maioria mas, certamente, em breve serão ultrapassados pelos vietnamitas.

Bandeiras do Vietnã e do Brasil (Wikipedia)

No final de outubro de 2019, o número de trabalhadores estrangeiros em Gunma chegou a 39.296. 

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Isso representa um aumento de 4.770 (13,8%) em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com os dados da delegacia de trabalho. Foi o maior número registrado desde 2008, quando ocorreu o Lehman Shock.

Um alto crescimento foi observado na população trabalhadora vinda do Vietnã, com 31,4%. Segundo a Delegacia de Trabalho da Província de Gunma “em 2 ou 3 anos ultrapassarão os brasileiros”. 

O crescimento populacional da mão de obra brasileira ficou bem aquém dos colegas vietnamitas, com 9,4% em relação ao ano anterior. No total são 8.220, ainda top na lista. 

Em segundo lugar vem os vietnamitas com 7.819, seguidos dos filipinos com 5.214, depois os chineses em quarto com 4.824. Os indonésios, com 1.756 trabalhadores, foram os que tiveram o maior aumento percentual, com 36,3%.

O número de empresas que oferecem frentes de trabalho para os estrangeiros também aumentou, passando a 4.443, tanto na manufatura, no atacado, varejo e serviços. 

Segundo as estatísticas, a análise dos status de residência aponta que ainda são em maior número os com vistos permanente e de dependente de japonês, mas os trabalhadores que vêm do sudeste asiático 60% possuem o de estagiário técnico.

E esses têm sido vistos pelas indústrias de manufatura “com altas habilidades técnicas, por isso deverá ter aumento de vietnamitas e indonésios”, analisa a delegacia.

Fonte: Yomiuri 

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Bebê é diagnosticado com coronavírus 30 horas após nascer

Publicado em 6 de fevereiro de 2020, em Ásia

Os sinais vitais do recém-nascido estão estáveis e a criança não apresenta febre ou tosse, mas estava com falta de ar, disseram os médicos.

(Imagem ilustrativa/PM)

Mulheres grávidas infectadas com o novo coronavírus podem transmiti-lo aos seus bebês, disseram na quarta-feira (5) médicos no Hospital de Crianças de Wuhan, de acordo com a rede estatal CCTV.

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Os médicos disseram que isso era possível após uma paciente infectada pelo coronavírus ter dado à luz um bebê em 2 de fevereiro. O recém-nascido foi submetido a um teste 30 horas depois e foi confirmado que ele estava infectado.

A cidade de Wuhan é o epicentro do surto que se espalha por toda a China e outros países. Na China continental, o número de mortos chega perto dos 500 e casos de infecção passam dos 20 mil.

Os sinais vitais do recém-nascido estão estáveis e a criança não apresenta febre ou tosse, mas sofre com falta de ar, disseram os médicos. Raios-X do tórax mostraram sinais da infecção e havia algumas anormalidades nas funções do fígado.

“Isso nos faz prestar atenção à transmissão de mãe para bebê sendo uma possível rota da disseminação do coronavírus”, disse Zeng Lingkong, médico chefe do departamento de medicina neonatal do Hospital de Crianças de Wuhan.

O hospital também revelou detalhes de um segundo caso envolvendo uma criança que nasceu saudável em 13 de janeiro. A babá do bebê posteriormente foi diagnosticada com o vírus e a mãe dias depois. O bebê começou a apresentar sintomas em 29 de janeiro.

“Se foi a babá que passou o vírus para a mãe que o passou ao bebê, não podemos ter certeza no momento, mas podemos confirmar que a criança estava em contato próximo com pacientes infectados pelo novo coronavírus”, disse Zeng.

Entretanto, ele enfatizou que o estado de saúde de nenhum dos bebês infectados era grave.

Fonte: Agência Reuters

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