Covid-19: Japão tem a maior queda no número de turistas estrangeiros em 9 anos

Número de turistas estrangeiros no Japão tem queda de 58%, a maior em 9 anos, por causa do coronavírus.

Keage Incline, local muito popular para ver sakura em Quioto (PM)

O número de visitantes estrangeiros no Japão registrou a maior queda em cerca de 9 anos no mês de fevereiro, com uma queda de 58.3%, afetado por restrições de viagens para evitar a propagação do novo coronavírus, mostraram dados do governo na quinta-feira (19).

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Um número estimado de 1.09 milhão de estrangeiros visitou o Japão no mês passado, em uma queda acentuada dos 2.60 do ano anterior, após a China ter proibido todos os grupos de excursões de saírem no fim de janeiro. Viajantes chineses contaram por cerca de 30% de todos os turistas do exterior em 2019, o maior entre outros países e regiões.

A queda em fevereiro foi o 5º mês de declínio consecutivo e o maior desde abril de 2011 quando o número caiu 62.5% após o devastador terremoto e tsunami que atingiu o nordeste do país em março, causando o desastre nuclear de Fukushima.

O número de turistas que vêm ao Japão deve ter quedas mais acentuadas nos próximos meses, visto que o Japão endureceu recentemente as restrições de entrada sobre pessoas que chegam da China, Coreia do Sul e Europa a fim de reduzir a propagação da Covid-19.

De acordo com dados da Agência de Turismo do Japão, o número de visitantes da China sofreu queda de 87.9% ante o ano anterior, totalizando 87.200 turistas em fevereiro.

Por país e região, Taiwan teve o maior número de viajantes ao Japão em fevereiro, com 220.400, queda de 44.9% em comparação a 2019. A Coreia do Sul teve 143.900, queda de 79.9%, seguida por 115.600 de Hong Kong, queda de 35.5%.

Fonte: Mainichi

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Pandemia do coronavírus: 25 milhões de postos de trabalho em risco

Publicado em 19 de março de 2020, em Notícias do Mundo

Essa é uma avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgada na sua página, para o mundo.

Página da OTI (reprodução)

Segundo o noticiário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de quarta-feira (18), horário de Genebra, “a crise econômica e trabalhista criada pela pandemia do COVID-19 pode aumentar o desemprego global em quase 25 milhões”, avalia.

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No site o OIT Notícias explica que “se houver uma resposta política coordenada internacionalmente, como aconteceu na crise financeira global de 2008-2009, o impacto no desemprego global poderá ser significativamente menor.”

Essas medidas urgentes são baseadas em 3 pilares:

  1. proteger os trabalhadores no local de trabalho; 
  2. estimular a economia e o emprego; 
  3. e apoiar os postos de trabalho e a renda.

Essas medidas incluem a ampliação da proteção social, o apoio à manutenção de empregos – ou seja, trabalho com jornada reduzida, licença remunerada, e outros subsídios – e os benefícios fiscais e financeiros, inclusive para micro, pequenas e médias empresas. Além disso, a avaliação propõe medidas de política fiscal e monetária, além de empréstimos e do apoio financeiro a setores econômicos específicos.

As quedas no emprego significam perdas de renda para os trabalhadores, o que faz reduzir também o consumo de bens e serviços afetando a economia.

Enfatiza “estima-se também que a pobreza no trabalho aumente significativamente, pois a pressão sobre a renda resultante do declínio da atividade econômica devastará os trabalhadores próximos à ou abaixo da linha de pobreza”. 

A estimativa é de que ultrapasse a crise de 2008, chamada de Lehman Shock, quando 22 milhões de pessoas perderam emprego.

A OIT estima que entre 8,8 e 35 milhões a mais de pessoas estarão trabalhando na pobreza em todo o mundo, em comparação com a estimativa original para 2020 (que previa uma diminuição de 14 milhões em todo o mundo).

Leia a matéria completa em português tocando aqui para abrir o link.

Fonte: OTI Notícias

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